Numa tribo guarani, no tempo das Missões,
lá pelas bandas do belo salto do Pirapó,
índio arisco se escondia pelos rincões,
pois sua timidez exigia ficar só.
Assim como surgia, o índio sumia.
vê-lo com os seus era quimera
e, mais como um fantasma, vivia.
Por isso, o chamavam de Angoéra.
Certo dia, um padre de sua missão cioso,
quase à força, torna o índio cristão
e, no batismo, dá-lhe o nome de Generoso.
E os modos do índio tomam outra direção.
Aquele índio, que ficara, por todos, admirado,
sociável, amante de festas e da alegria,
morre jovem, “antes do combinado”.
Vaga sua alma, para seguir a vida tolhida.
Se, numa festa ou cantoria,
uma viola toca sem a mão do tocador,
é Generoso procurando alegria.
Se alguma jovem sentir no peito grande ardor,
é ele atrás do que não teve em vida,
para viver um, não vivido, grande amor.
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