Porque amou na delicadeza do perfume,
Nas cordas feridas, na fragilidade do cheiro e dos ouvidos.
Chorou comovido com esplendorosa e tépida beleza.
Teve a felicidade dos pássaros que gorjeiam sob o mais límpido azul.
Elevou-se em afeto e quis compartilhar.
Na força violenta do corpo que se esforça para o jeito
E se expressa como quem tenta dizer sem palavra.
Para machucar do jeito mais sublime.
Exclamou ao firmamento,
Contou pérolas celestes,
Andou descalço,
Sorriu legitimamente desprovido de certeza.
Citara dos anjos,
Acalanto das palavras,
Magma dos vulcões,
Amor leve como duas partes de uma gota de chuva.