A FALENA E A CHAMA
Voltar a ser falena e tu a chama eu quisera,
voltarmos a ser quem éramos e o que fomos...
Mas hoje, eu estou só...já dois não somos...
Voltar atrás e àquele amor...quem me dera!
Voltar àquela paixão que nos incandescia...
Voltar àquele amor silencioso, fremente...
Parco em palavras, mas tão eloquente,
que cada um de nós... no outro renascia!
Era a plenitude, o amor inteiro, a afinidade
que nos unia, nos prendia e complementava.
Diálogos sem palavras – éramos a unidade...
O intuído, o não dito, tudo se completava...
Era a paixão, era a fusão em plena realidade.
E tu, Amor, a chama que nunca se apagava!...