Garimpando o meu passado,
Despretensiosamente,
Eu notei entre cascalhos,
Uma pedra reluzente.
Lá no fundo da memória,
Mergulhei para apanhar.
Percebi na mesma hora,
O que eu deixara passar.
Pois, tu estavas bem ali.
E eu, tolo, não percebi.
Tornaste-te jóia rara,
Para eu te descobrir!
Como pude ser tão cego,
Insensível e insensato?
Eu fui tudo isso, não nego.
Mas agora me retrato.
Jeronimo Madureira
28/09/2009.