eu não gasto meus olhos no escuro,
não decoro lugares vazios
não escuto o que não foi dito
eu dedico meus passos a castelos tranquilos
Nunca pedi paz a quem me escutasse
eu não gasto palavras, não perco meu tempo
Não faço calor em dias frios
eu tremo diante da nudez da pele exposta
eu fecho os meu olhos para o absurdo
eu desvio meu rosto do tapa
eu não fico debaixo de chuva
eu tenho medo e não obedeço impulsos de coragem
eu tenho medo e me escondo
não enfrento nada que supere a distância entre a boca e o queixo