A dualidade humana

Publicado por: Kleber Versares
Data: 26/08/2024
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Créditos

Letra: Kleber Versares (Kleber de Souza Pinto. Música: Suno ia
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Reflexões sobre a dualidade humana

Em amplexo bipolar

Excluo de plano o nexo

E firmo meu palmilhar

Em raciocínio complexo

Me atiro em braços alheios

E engulo a saliva amarga

Do sabor de estranhos seios

O remorso é pesada carga

Quero ficar, mas prossigo

No peito a taquicardia

Já não sei quem vai comigo

Se a ilusão ou a fantasia

Não sei o que em mim habita

Se a flor fúlvia dos sonhos

Incensos da oração bendita

Ou o torpor dos demônios

Não há prazer no caminho

Também não há um sufoco

É como a roseta da grama

Que fere os pés um pouco.

É como o pigarro da sede

Ou a adrenalina da caçada

É como o troféu da parede

Ou a arapuca desarmada.

Contemplo uma morte lenta...

A forragem rala de um pasto

Como a comida que requenta

Para, por fim, sobrar no prato.

Kleber Versares
Enviado por Kleber Versares em 02/05/2023
Código do texto: T7778542
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