Entre luzes ofuscantes
Vejo rostos no telhado
Perseguem, assombram e levam adiante
Tornando todos viciados
No seu caixão de silício
Não é amor, já virou vício
Investem toda sua energia vital
À procura de algo que os livre do seu próprio mal.
Venderam suas humanidades
Para tentar entender
Assim se forma a sociedade
Com seres que se esquecem de viver.
Parasitas do prazer
Peregrinam, sem saber
Alimentando a ilusão
Pra preencher o vazio do seu coração.