Sonhei que estávamos colhendo rosas
Eram sorrisos tocando pétalas brancas
Mágicas, silenciosas, felizes e francas
Mãos que se tocavam sem nenhuma prosa.
Ardoroso perfume num singelo acalanto
Capturávamos o esvoaçar das borboletas
Assentando-se nas flores da cor violeta...
Repousando nos singelos mantos brancos.
Delicadamente, bailavam embebidas em olores
Suaves perfumes adocicados e sensibilidade
Num alvorecer desenhado em tons multicores.
Corpos frágeis nas vastidões contemplativas!
Mãos dadas, em doce ternura e afabilidades
Alvoradas transfiguram-se tênues, cristalinas.
Texto: Miriam Carmignan
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