ÌDOLO QUE NÃO SE QUEBRA

Em regra, após um período em novo relacionamento vê-se no novo parceiro os mesmos defeitos do antigo. Atitudes insuportáveis, que levaram à ruína a relação anterior. Então os cônjuges, os amigos, os sócios, os colegas desculpam-se, falando mal um do outro e indo para novos relacionamentos, que, após novo período verão tratar-se da mesma cilada. Desacertos mais tarde alguns vão concluir que não têm sorte, por isto só atraem problemas. Muitos hão de reclamar que fazem tudo certo, mas a recompensa é injusta, ignorando seus esforços acertados e impondo-lhes provas sempre mais duras. Pessoas queixosas, a quem todos traem ou deixam de fazer-lhes o que merecem. Pessoas constantemente assediadas pela injustiça dos outros, que conspiram incessante contra elas.

Não é possível suportar gente assim, que vive de mau-humor, culpando todos e tudo, mas você pode ser uma delas. Observe estes detalhes: Quais são seus esforços mais acertados? O que você faz é sempre melhor do que o que os outros fazem? Quem ou o que determina que tais esforços são ou não acertados? Qual o referencial para saber-se se está no caminho certo? Como saber com antecedência se o caminho é o certo?

Geralmente chega-se a destino errado quando toma-se o caminho errado desde o começo, ou desvia-se dele no percurso. É sempre o caminhante quem escolhe seu caminho com base em onde quer chegar, pelo que imagina que há lá. Não se vai a algum lugar só por ir, mas pelo que se pode encontrar lá e o que se procura, em regra, é a felicidade, que imagina-se residir na satisfação pessoal, que pode estar na prosperidade, na fama, no atrair, no ter família, no subjugar, no vencer, etc. Mas tudo isto é imaginário, sem provas de que tais combinações realmente resultam no que se espera que resulte. Logo então procura-se essas provas, que podem ser achadas em pessoas que se julga terem alcançado a felicidade, que se julga assim pela forma como se conduzem, como tratam os outros e pelo que possuem.

Tais pessoas serão as placas indicadoras do destino. Através delas inicia-se a jornada, fazendo o mesmo que fazem, pelo que parecem que acertaram. Se estabelecem aí os ídolos e o primeiro é o cônjuge, de quem, com base em aparência, imagina-se conseguir tudo; de quem se requerer agrado. Depois vêm os colegas bem-sucedidos, os atores, os cantores, etcs, todos aparentemente bem-sucedidos. Faz-se daí tudo o que parece que fazem, mas os resultados são fracasso, frustração e fracasso. Então começam as reclamações e as pessoas à volta nem sabem o que dizer, sentindo-se responsáveis, mas ignoram a causa da zanga, pois escolhas se fazem secretamente, sem levar em conta a opinião dos outros, somente a própria no que se entende que poderá dar certo, mas depois precisa-se de quem suporte as reclamações.

Mais tarde o ídolo morre de overdose, mendicância, doença cruél e não se pára para pensar que se destruía a saúde do próprio corpo é porque algo não ia bem com sua saúde emocional, indicando que sua felicidade e satisfação eram aparentes, não querendo admitir ter errado o caminho. Logo, pessoas como ele não é são bons modelos e por isto quem neles se basear não colherá bons resultados. Portanto, modelos humanos não são boas referências, pois não se pode ver além de suas aparências. Melhor é ter os olhos fixos no que se quer e procurar uma referência igualmente fixa, imutável, comparando por ela se o que se quer resultará mesmo em satisfação. Geralmente não se acerta porque gasta-se o tempo e a energia na pratica do que se quer fazer, mesmo sabendo que não produzirá felicidade.

A quem age assim resta convidar a rever as atitudes, fazer o que deve fazer, guiando-se pelo Mestre do viver feliz, Jesus Cristo, em Sua Bíblia, e todas as coisas passarão a dar certo. E se não derem, haverá chance de corrigir e percorrer os passos da felicidade finalmente.

Wilson Amaral

Bê Hauff Witerman
Enviado por Bê Hauff Witerman em 12/05/2008
Reeditado em 13/05/2008
Código do texto: T985883