Reforma Íntima: o despertar da felicidade
É muito comum confundirmos reforma íntima com sofrimento. Mas é preciso ter em mente que a reforma íntima, do ponto de vista do Espiritismo, é o único caminho para a verdadeira felicidade.
Pois sofremos por não compreender o que a vida quer de nós. Por desconhecermos e irmos contra tudo aquilo que é natural, a saber: fazer o bem, amar a si mesmo, para poder amar ao próximo, enfim, viver de maneira cristã.
O sofrimento nada mais é do que um sinal de que não estamos no caminho certo. É o espírito, que antes de reencarnar conhece o gênero das provas que vamos passar, nos chamando de volta para a rota de luz. É a nossa consciência deprimida por estarmos saindo do roteiro de luz que traçamos para nós antes de reencarnar.
Reforma íntima não é sinônimo de repressão. É sinônimo de educação espiritual, e, portanto, de libertação. “Conhecerás a verdade e a verdade vos libertará”, disse o Cristo.
Educação espiritual que se dá com a busca do conhecimento espírita, mas acima de tudo, coma a prática este conhecimento. Renovando, desta forma, energias, nos colocando desta forma em contato com espíritos de luz, de boa vontade.
Reprimir é apenas sufocar energias que cultivamos por muitas e muitas existências. Sentimentos e desejos menos nobres que se reprimidos representarão uma bomba relógio, que um dia vai explodir.
Educação espiritual é uma das mais nobres artes. Porque esculpimos algo em nós mesmos. Edificamos em nós o Reino de Deus, anunciado pelo Cristo, que é uma alegoria para o estado de espírito que é a felicidade. E por esta razão ele disse que o reino de Deus não está aqui nem acolá, mas dentro de cada um de nós.
Viver no reino de Deus é viver como espíritos imortais que somos, vivendo no mundo sem ser do mundo, ou seja, utilizando tudo com moderação, como meio de vida e não com um fim.
É deixar para trás preconceitos, o orgulho, e nos enxergar como iguais, diante da órbita do amor divino.
E a reforma íntima é o que torna isto possível, já que caminhamos por milhares de anos na contramão da felicidade, plantando em nós orgulho, vaidade, entre outros ácidos corrosivos da alma.
Esta educação espiritual, então, é uma faxina íntima, que nos propicia um estado indescritível de felicidade, por nos colocar em contato com o que temos de mais nobre: o nosso verdadeiro eu, o nosso lado divino.