O Brasil tem mais de meio milhão de adolescentes grávidas
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, comanda uma cruzada contra a hipocrisia. Assumiu o cargo em março de 2007 e já colocou em xeque vários temas tabu. Num dos episódios mais recente, foi criticado pela Igreja Católica ao defender a idéia da Prefeitura de Olinda (PE) de disponibilizar o acesso gratuito à pílula do dia seguinte (método emergencial para evitar a gravidez) durante o carnaval. A Arquidiocese da cidade entrou na Justiça para proibir a distribuição do anticoncepcional.
A briga de Temporão com a Igreja começou quando ele propôs um plebiscito sobre o aborto. Na ocasião, ele não defendeu o aborto, mas o fim da hipocrisia em relação ao tema. E usou números para justificar seus argumentos: todos os anos, cerca de 220 mil mulheres chegam aos hospitais públicos para fazer curetagem porque interrompem gestações de forma insegura. Só em 2005, houve mais de um milhão de abortos no país, segundo a Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
"As mulheres pobres se colocam em situação de risco e até morrem", questionou o ministro. Para Temporão, que é médico, a questão é de Saúde Pública e não de fé. Ele defende o planejamento familiar, o uso de camisinha e o de pílulas, como fatores primordiais para evitar casos de gravidez indesejada e, com isso, tentar reduzir os números de internações e mortes.
A posição firme do ministro não desagrada só à Igreja Católica, mas também setores poderosos da economia. Em maio de 2007, ele sugeriu a proibição da venda de bebidas alcoólicas em postos de gasolina, rodoviárias e perto de escolas. Temporão enfrentou também as multinacionais de cigarros, ao propor o aumento do preço do maço para diminuir o consumo. E desafiou a indústria farmacêutica ao pedir a quebra de patente de um remédio antiaids, o Efavirenz. (J.V.) (Fonte de Informação: Internet)
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O entendimento e a coerência deve ser a grande fonte de inspiração do homem para os dias atuais, quando a gravidez precoce se transformou na terceira grande causa de morte no País entre as adolescentes e estando diretamente relacionada às condições econômicas dessas pessoas. Além disso, acumulam elevados custo aos cofres públicos, os quais poderiam ser investidos na educação de um povo carente.
O que ocorre na verdade é que conservadores extremados como a igreja católica, opõem-se ao planejamento familiar, argumentando por meio do ensino da doutrina e das práticas católicas que, se Deus dá um filho a alguém, também lhe proverá o sustento, bem como o interesse mesquinho de grande conglomerados hospitalares, médicos e farmacêuticos. As estatísticas e os mapas da fome e da miséria ratificam esta afirmação.
A realidade do povo brasileiro causa dor e espanto. Cada dia está mais evidente o contraste em relação às camadas de nossa sociedade. Se assim continuarmos interpretando e agindo, certamente estaremos cometendo um grande ato de discriminação. O espírito enganador, que invoca estas situações, com a mesma forma de ser, continua agindo por todo o planeta, visto os interesses na promoção da miséria e da dor dos mais carentes por meio de imposições contrárias às diferentes formas de planejamento familiar.
A necessidade de tratar da questão do planejamento familiar é um fato de nosso tempo, ditado pela dificuldade, pela impossibilidade de casais terem famílias numerosas frente às limitações econômico-financeiras que enfrentam em diversas regiões do pais e aos problemas de alimentação, misérias, de assistência e de educação que se impõem na sociedade moderna.
Nos dias de hoje, muitos paises, consistentemente, estimulam o planejamento familiar, ação política que contribui para diminuir a pobreza e, ao mesmo tempo, faculta à população uma existência mais digna. Uma medida sócio-econômica.
Os problemas e as tribulações da sociedade nos dias de hoje, não escolhem sexo nem idade. Sobrevêm a todos na tentativa de destruir a família, atingindo as finanças, a saúde e a paz interior e independem da condição financeira e da classe social. Os ricos são assolados principalmente pelas doenças da depressão, pela falta de paz e pela insônia, e nem mesmo com os melhores médicos, os mais evoluídos tratamentos e os mais eficazes remédios, não conseguem ter paz. Todas as riquezas são incapazes de lhes proporcionar sono tranqüilo.
Diante deste quadro, nos deparamos com um grande contraste: os pobres estão aterrorizados pela miséria e pela fome. Apenas um pedaço de pão bastaria para aliviar a sua maior dor, a da falta de alimentos. Além disso, dia após dia, a miséria insiste em destruir também as esperanças de um futuro melhor. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 14 milhões de pessoas passam fome no Brasil.
Sabemos que ricos ou pobres estão sujeitos a enfrentarem momentos de lutas quando lhes sobrevém tribulações, dificuldades e aflições causadas por problemas de uma sociedade de valores invertidos. Porém, todas essas tempestades não devem abalar, nem destruir a estrutura de uma sociedade que se revela com pura consciência e amor ao próximo.
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Acompanhe esta matéria publicada recentemente nos principais jornais do pais: “A jovem Marcelly Santos, que acaba de completar 18 anos, está prestes a ser mãe. Grávida de oito meses, ela é uma das brasileiras que se somam ao índice de gestação na adolescência – já são mais de meio milhão. De acordo com o último levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um em cada cinco partos no Brasil é de mãe adolescente. Só em 2006, também de acordo com o Instituto, nasceram 22.161 bebês, filhos de mães com menos de 15 anos. Na faixa dos 15 aos 19 anos chega a 551.093”.
O percentual de nascimentos de filhos de adolescentes já alcançou 20,5% do total no País, mas este quantitativo difere entre as regiões brasileiras.
No Nordeste e Sudeste, foi registrado, em 2006 (último levantamento do IBGE), respectivamente, 185.874 e 190.600 casos, enquanto no Centro-Oeste foram 43.828. Apesar do número elevado no Sudeste, nos últimos dez anos, o índice caiu nesta região, como também no Sul. Já nas regiões Norte e Nordeste, neste mesmo período, houve um aumento.
Para o pediatra e coordenador das regionais da Sociedade de Pediatria do Rio de Janeiro (Soperj), Luiz Ildegardes de Alencar, a gravidez precoce está diretamente relacionada às condições econômicas dessas adolescentes. Segundo ele, isso acontece devido à pouca assistência do poder público em algumas regiões brasileiras, como o Norte e o Nordeste, ou nas periferias das grandes cidades. Falhas na distribuição gratuita de contraceptivos e a falta de um programa permanente que trate do assunto nas escolas também foram destacadas pelo médico.
Censo do IBGE apontou que 9% das adolescentes de 15 a 17 anos, com renda familiar de meio salário mínimo, já viveram a experiência da maternidade.
A gravidez precoce se transformou na terceira causa de morte no País entre as adolescentes no Brasil. Os números só ficam atrás dos acidentes de trânsito e homicídios. Dados do Ministério da Saúde revelam que, quanto mais cedo a gravidez, maior é a probabilidade de morte. As jovens de 10 a 14 anos têm o risco cinco vezes maior do que as de 15 a 19 anos. As complicações em abortos clandestinos são as maiores causas de mortalidade materna entre as adolescentes.
De acordo com levantamento do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, do Ministério da Justiça, metade dos abortos é praticada por jovens entre 10 e 19 anos. O Fundo das Populações, da Organização das Nações Unidas (ONU), projeta o número de 1,5 milhões de abortos praticados por ano no Brasil. Já os estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam para um quantitativo maior: quatro milhões. (Fonte de informação: Agência Unipress Internacional - Por Alice Mota)
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Mas isso é apenas uma ponta do iceberg na vida sócio-econômica do povo brasileiro. Não podemos esquecer de um outro fato preocupante que é o número crescente de aidéticos. Quanto mais elevada for a estatística de infectados, mais lucros terão os hospitais, as clínicas e os que fazem desta tragédia social uma fonte inesgotável de lucros financeiros. Esse problema deixou de ser uma questão puramente médica para ser visto também como um agravante de ordem política, econômica e, sobretudo, contra os direitos humanos. A verdade é que a interferência da Igreja Católica, ao proibir os cuidados preventivos de natalidade, tem contribuído para a proliferação de doenças e, principalmente, da pobreza.
O Deus da Bíblia prega uma definição clara e transparente diante de tal quadro apresentado na sociedade nos dias de hoje quando Ele diz: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10.10).
Estas palavras estão contidas em todas as Bíblias, não somente na Evangélica, e dizem respeito ao diabo que veio somente para roubar, matar e destruir o povo que Deus criou por semelhança.
O Deus da Bíblia prega a doutrina da vida com abundância. Quem é de Deus prega a doutrina da prosperidade, da saúde e da felicidade de um povo sofrido e quem é do lado do ladrão aceita e prega a doutrina da miséria do povo de Deus.
Fique com Deus
((((Plínio))))
Redação em 13/04/2008 02:48:00