Movimento Paz e Poesia - Chuva de Poesia

Aconteceu em Belo Horizonte/Minas Gerais, na Feira de Artesanato, na Avenida Afonso Pena, no dia 30 de março de 2008, o articulado Movimento Paz e Poesia Chuva de Poesia.

O projeto Movimento Paz e Poesia foi assinado pelos poetas Cláudio Márcio Barbosa que plantou a semente, Marco Llobus e pela nossa estrela poeta Clevane Pessoa que trataram de germinar a semente e a transformaram neste evento maravilhoso e único da capital mineira.

O movimento teve como objetivo as efemérides: Dia Internacional da Mulher, Dia Nacional e Internacional da Poesia, Dia do Artesão, Dia do Diagramador e o Dia do Revisor.

A intervenção na Feira de Artesanato foi propositalmente dirigida: levar, em nome da Paz, Poesia aos artesãos que, com sua criatividade e habilidade manual, criam poemas vivos, de tão belos, plenos e inspiradores que são. Fazer da feira um local total de cultura, já que ali vemos grupos de capoeira, músicos no entorno e até monges budistas, passando alegres, cantando seus mantras.

Os artesãos seriam presenteados com livros de poesia, doados por poetas e editoras, embalados para presente, pois eles estariam ganhando não um livro, mas algo lúdico para o momento de lazer – a Poesia.

O objetivo era reunir 100 poetas, 1.000 livros de poesia e 100.000 poemas avulsos de poetas que foram chamados no desenvolvimento do projeto para a Chuva de Poesia.

O que a princípio parecia um movimento municipal, passou a estadual, nacional e internacional, já que poemas e livros chegaram de todos os cantos.

As entidades: Casa de Cultura Arte pela Paz, Centro Cultural Alto Vera Cruz (CCAVC), Centro de Cultura Lagoa do Nado (CCLN), Centro Cultural Pampulha (CCP), Centro Cultural São Bernardo (CCSB), Centro Cultural Zilah Spósito (CCZS), Centro Cultural Venda Nova (CCVN), Centro Cultural Marçola (CCM) e o Restaurante Dona Preta colocaram seus endereços à disposição como Postos de Coleta de Livros. A Casa de Cultura Arte pela Paz colocou seu endereço à disposição dos poetas para apoio logístico. Ali foram realizadas as reuniões com os poetas que aderiram ao movimento e depósito central dos livros recolhidos, onde foram embalados um a um para presente.

As parcerias também chegaram de todos os lados. A Gráfica Editora O Lutador – Projeto Editoria Social doou ao movimento a publicação de poemas de 152 poetas que possibilitou a concretização da Chuva de Poesia.

O movimento contou também com os seguintes apoios, divulgadores e parceiros: Restaurante Dona Preta, Alô Vida, Rede Catitu Cultural, Uniac, Imersão Latina, Academia de Letras Guimarães Rosa da Polícia Militar de Minas Gerais, Clube Brasileiro da Língua Portuguesa, Arte pela Paz, Prefeitura de Belo Horizonte – Fundação Municipal de Cultura, Proyecto Cultural Sur, Aldrava Letras e Artes, Jornal Aldrava, Jornal Telescópio, Arete-Educar, Blocos Online, Portal Vânia Diniz, Plurarts Editora (Wagner Torres), ALPAS XXXI, AVSPE, Coro Coletivo, Cão Xadrez, Revista Nota Independente, Associação Guatá, ABDIC – Jornal Grito Cidadão, Chancelaria do InBrasCi, na Ilha da Madeira, CBLP, Movimento Cultural aBrace, MUNAP, Galeria da Árvore, Academia de Ciências e Leras de Conselheiro Lafayette, AMI, Cercle Univ. des Ambassadeurs de la Paix – Genebra-Suiça, Poetas del Mundo, InbrasCi-GOV/MG, APPERJ.

A Chuva de Poesia, programada para ser de helicóptero, esbarrou na lei. A saída foi uma chuva metafórica. Os poemas seriam entregues manualmente.

Os poetas começaram a chegar às 9 horas e se concentraram no Posto da Belotur, onde fica a Rádio Feira. Todos de camisas brancas onde os participantes puderam escrever mensagens e poemas nos arquétipos da efeméride maior – a Poesia.

A seguir, em clima de paz, em que a harmonia sinérgica do grupo fez-se maior, os poetas dividiram-se espontaneamente em grupos, passaram a presentear os artesãos e a distribuir concomitantemnte os poemas avulsos entre feirantes e presentes à feira que se interessaram pelos poemas. Muitos quiseram livros, mas o objetivo não era o público presente, também não teríamos livros para todos. O retorno que tivemos foi imediato. Os artesãos ficaram contentes com o evento, inesperado para a maioria. Muitos colecionavam poemas avulsos, assim como os freqüentadores. Eu participei do movimento representando o PCSur Brasil, e a Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette, às quais integro. Distribuí livros e, coincidentemente no pacote de avulsas que peguei tive a oportunidade de oferecer poema de Almira Guaracy Rebêlo, minha colega na Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais e na Academia Feminina Mineira de Letras. Também, poema da confreira acadêmica Avelina Maria Noronha de Almeidade Conselheiro Lafaiete.

A seguir, os poetas subiram para a Praça da Liberdade como previsto. A praça estava final de atividade cultural ali desenvolvida.

O grupo se dirigiu a um barzinho na Rua Gonçalves Dias com Rua da Bahia, onde ao som de violão e pandeiros, tocados também por poetas, poemas foram declamados. A Poesia celebrada em todos os gêneros. E opiniões, conclusões e interações com os participantes comentadas.

O movimento foi fotografado pelos poetas que levaram máquinas, e filmado pelo poeta Leo Santana.

Por certo, partir foi a pior hora. Mas cada um que foi, partiu satisfeito e consciente da sua participação em prol da Paz usando sua arma pessoal indestrutível e inesgotável – a Poesia. Tudo saiu como planejado.

Parabéns aos poetas que participaram ativamente. Parabéns aos que doaram livros. Aos que enviaram seus poemas. Aos que nos apoiaram. Todos contribuíram para o evento.

Obrigada pela atenção ao meu convite aos meus amigos poetas que puderam enviar livros e poemas.

Parabéns, em nome da Paz e da Poesia, a Clevane, Cláudio Márcio, Marco Llobus.

Angela Togeiro desde Belo Horizonte/MG

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