América em risco.
Os temores e tremores de uma guerra começam a rondar - ou a se revelar - entre nossos vizinhos.
Deve-se entender que a América do Sul, hoje, encontra-se dividida entre governos que se dizem "socialistas", pregando o horror aos EUA e a tudo o que este "império" representa; e governos definidamente alinhados com a política capitalista/imperialista do Estado Americano. No entanto, o que está em voga, neste momento, é a soberania de uma Nação independente.
O governo colombiano tem se utilizado o terrorismo e a possível assoiação do governo equatoriano com as FARC como pretexto para legitimar sua incursão no território do Equador; gozando de apoio dos EUA.
Cabe ressaltar que, ao longo da História, governantes com sentimentos e ideologias imperialistas se utilizaram de um discurso comumente aceitável para legitimart suas atrocidades contra os Direitos Humanos e/ou de Soberania Nacional. Enquadra-se aí o caso do Bush e sua invasão ao Iraque com o pretexto das "armas de destruição em massa"; o caso de Hitler e sua teoria eugênica; além do caso do Uruguai e a visão expansionista do Solano López, no caso da Guerra do Paraguai.
Há de se tomar cuidado, pois um belo discurso, geralmente, esconde sórdidas intensões e teorias escusas.
É momento de o Brasil se posicionar firmemente como mediador deste iminente conflito, buscando assegurar a paz em nossa América e a soberania das nações latino-americanas.