A VERDADE
O povo não o é cego. O povo não é bobo. O povo vê tudo, sabe de tudo.
Mesmo que os fatos estejam divididos em pequeninas partes... E cada parte esteja em poder de um vivente.
“Não se esconde os fatos e as verdades de todos por todo o tempo.”
Os fatos, mesmo que divididos, fragmentados, vão se unindo, vão se aglutinando. E a verdade vai tomando forma, vai se revelando diante dos humanos.
“A verdade fica lá, quietinha no seu canto até que alguém queira busca-la!”
E vai mesmo! E aí, pobre de quem produziu aquela verdade se ela não é boa, se ela não é lícita, se ela não é justa, se ela não é perfeita, se ela não estiver dentro dos padrões ou princípios legais, morais, éticos e culturais.
Portanto só devemos produzir boas verdades, verdades que não temamos sejam aclaradas. Verdades que não nos aflijam. Verdades que não nos oprimam. Verdades que não nos envergonhem. É bom dormir, mas o sono bom, o sono dos justos. Quem produz as verdades que precisam ficar ocultas não vai dormir o sono bom para sempre. Às vezes nem dormir consegue, tamanho é o medo que venham revolver as suas verdades.
E VIRÃO MESMO!
MAIS CEDO DO QUE SE POSSA IMAGINAR.
QUEM SABE AINDA HOJE?
Escrevi e guardei em 13 de janeiro de 1994.
Na época uma pessoa me acusara de um ato de desonestidade que não coaduna com meus princípios. Doeu muito e ainda dói.
Não coloquei minha verdade na bandeja para exibi-la.
Deixei-a no seu lugar. Sei que alguns foram buscá-la.