LULISMO, BOLSONARISMO E AGORA MARÇALISMO!

Ontem pela primeira vez li na internet a expressão: marçalismo em referência ao novo fenômeno da política (paulistana, por enquanto) Pablo Marçal. Assim como surgiu em 2018 com Bolsonaro ficando conhecido como bolsonarismo, agora surge uma nova nomenclatura disputando a prefeitura do estado mais rico do Brasil. Não é possível!

Mais um que se aventura a salvador da pátria que se não vencer às eleições municipais de São Paulo, certamente irá crescer e concorrer para disputas maiores tipo: governo estadual ou presidencial.

Infelizmente o Brasil é um país onde se busca "messias" políticos e não prestadores de serviço da sociedade que deveria ser a única função da nossa política/politicagem. Aqui, político é visto quase como se fosse uma divindade vejam os casos do Lula e Bolsonaro. Os dois geraram o lulismo e o bolsonarismo duas seitas altamente hostis e beligerantes com quem discorda ou critica seus líderes e visões ideológicas. Tente dialogar minimamente bem com um lulista ou bolsonarista roxos, impossível!

E, agora com mais um "ismo" entrando na esfera política sem nenhuma relevância anterior ao país, já começa a criar direta ou indiretamente mais uma seita que detesta o diálogo e a moderação. Aliás, moderação é uma palavra extremamente fora de moda não só na política como na sociedade em geral. Do futebol, programas de entretenimento, religião até o carnaval, brigar e discutir tem sido o uma regra quase que geral da sociedade atual.

Mas voltando ao Pablo Marçal, este é um charlatão declarado basta ver seus vídeos internet à fora. Uma pessoa que ficou milionária explorando a ingenuidade e a ganância alheia. Sim, porque pessoas que buscam charlatões seja de qualquer modalidade não são apenas ingênuas, mas também gananciosas. Estão a procura de vantagens. E, Marçal aproveitando-se dessas duas oportunidades, ganhou "rios e rios de dinheiro" e agora tenta ganhar a cidade.

Enfim, o brasileiro às vezes parece masoquista, ou seja, gosta de sofrer. Basta uma pessoa ter minimamente boa oratória, falar de Deus e defender certos valores conservadores que pronto: Torna-se um fenômeno!