Campanha de arrecadação

Sempre que há uma tragédia no nosso país, também é feito campanhas para arrecadar donativos, para, pretensamente, atender as vítimas da ocorrência. Mas, será que os bens e os valores são destinados mesmo para as vítimas?

Se valendo do fato de o nosso país ser próspero e religioso, tanto algumas entidades tidas como filantrópicas, como pessoas individualmente e até o governo, buscam arrecadar bens e valores quando há ocorrência de adversidades climáticas, como enchentes e deslizamentos de terras.

Também, algumas entidades arrecadam continuamente valores, dos quais dizem ser para “uma boa causa”, como orfanatos e creches.

Entretanto, já tem sido constatado que aqueles que estão à frente disso, tem uma vida de fastígio, o que mostra que estão “se dando bem” com o que promovem e arrecadam.

Quem não sabe que o líder da IURD tem um apartamento em um edifício de Nova York, que nem o presidente dos EUA tem? Ou uma mansão na cidade de Campos do Jordão, com dezenas de apartamentos? Apesar de que aquele que ele diz representar não ter tido nem uma casa própria, ainda que tenha sido o criador de tudo. E também de ter dito expressamente que “não se juntem tesouros na Terra”.

Aquilo que o Mestre disse que os líderes do povo religioso do tempo Dele faziam com a casa do pai Dele, também é feito hoje. Os templos são covil de salteadores e centros de arrecadação de bens e valores. E isso fazem de modo acintoso e descarado.

Vez por outra vem a público um escândalo sobre a destinação do que é arrecadado por essas organizações e essas pessoas. Isso resulta em descrédito naqueles que agem com integridade e justiça, os quais são colocados em pé de igualdade com aqueles.

Mas, como disse o Mestre, as minhas ovelhas ouvem a minha voz, a qual é a Sua Lei. E não dão ouvidos para o estranho, porque não lhe reconhece a voz. Eles não têm lei, já que o caminho que eles mostram é largo, e cuja porta é espaçosa.

Belém-Pa, 17/08/2024

Oli Prestes

Missionário