MAC (MOVIMENTO DE APOIO CULTURAL DR. ANTÔNIO GARCIA FILHO), DA ASL (ACADEMIA SERGIPANA DE LETRAS)
O MAC foi criado no dia 25 de agosto de 1984, em Aracaju, capital do Estado de Sergipe, pelo então presidente da ASL, Dr. Antônio Garcia Filho.
O objetivo traçado para o MAC pelo seu patrono e criador é o de subsidiar a ASL em suas inúmeras atividades culturais, favorecendo o surgimento de novos espaços para os intelectuais sergipanos.
A importância do MAC encontra-se evidenciada no discurso Homenagem Póstuma ao Dr. Antônio Garcia Filho, proferido pelo Acadêmico José Anderson Nascimento, em sessão solene realizada a 26 de julho de 1999. Ressaltou, na oportunidade, o orador, que Antônio Garcia, ao criar o Movimento de Apoio Cultural da Academia, reunia “intelectuais residentes em Aracaju, buscando o agenciamento e a difusão da cultura sergipana.” Dentre esses intelectuais, fizeram parte do MAC, a professora Maria Lígia Pina, o Dr. Marcelo Ribeiro, o jornalista Bemvindo Sales de Campos Neto e a advogada Luzia Nascimento, todos agora Acadêmicos/Imortais da ASL. Outros nomes igualmente enobrecem o MAC atual: Leonardo Alencar (artista plástico), Josefina Braz, Cléa Brandão e Margarida Tôrres (professoras), Gustavo Aragão (professor) e Marcos Almeida (médico). Figuras conhecidas no meio artístico sergipano são as do declamador e escritor, Ferreira Lima (Coordenador de Honra do movimento) e do músico e cantor popular, Sergival da Silva.
Bem o disse Campos Neto, em sua crônica A nova Academia, que os integrantes do MAC são candidatos a “um lugar ao sol da imortalidade.” São vinte Cadeiras que homenageiam os patronos: Antônio Garcia Filho (n° 1), Marcos Ferreiro de Jesus (n° 2), Luiz Rabelo Leite (n° 3), Felte Bezerra (n° 4), Severino Pessoa Uchoa (n° 5), José da Silva Ribeiro Filho (n° 6), João Freire Ribeiro (n° 7), João Batista Perez Garcia Moreno (n° 8), Urbano Lima de Oliveira Neto (n° 9), José Augusto Garcez (n° 10), Zózimo Lima (n° 11), Florentino Teles de Menezes (n° 12), Graziela Cabral (n° 13), José Maria Rodrigues Santos (n° 14), João Fernandes de Brito (n° 15), Núbia Marques (n° 16), Clodoaldo de Alencar (n° 17), Orlando Dantas (n° 18), Epifânio da Fonseca Dória e Menezes (n° 19) e Augusto César Leite (n° 20).
A memória de Antônio Garcia Filho merece ser reverenciada pelo que representa para Sergipe. Ressalte-se também o apoio, incentivo e prestígio dispensados ao MAC pelo atual Presidente da ASL, o Juiz de Direito, Acadêmico Anderson Nascimento. Menção especial para a escritora Luzia Nascimento, responsável pela coordenação do grupo.
Constitui-se em motivo de honra e orgulho fazer parte do significativo espaço de expressão cultural no bojo da Academia Sergipana de Letras.
TEXTO PUBLICADO NO JORNAL GAZETA NEWS - ARACAJU, 08 a 14 DE OUTUBRO DE 2006. / NO COMPASSO DA ARTE, espaço coordenado pelo jornalista CLEIBER VIEIRA.