GORILAZ DO CERRADO: UM ESPAÇO DEDICADO A SE TER QUALIDADE DE VIDA POR MEIO DA CALISTENIA
A busca por uma rotina de exercícios intensa e fora do ambiente das academias tem levado cada vez mais pessoas a praticar a calistenia.
O nome pode ser estranho, mas a modalidade é uma "veterana". Com seus fundamentos desenvolvidos há mais de um século, a calistenia combina movimentos como abdominais, flexões de braço e exercícios na barra.
A grande vantagem da calistenia em relação aos exercícios com pesos e máquinas na academia está no fato de ser um treinamento funcional.
Em Goianésia, o empresário Rafael Peixoto e a estudante de medicina Fernanda Garcia – casal que treina junto - têm levado bastante a sério calistenia como estilo de vida, inclusive, criaram um espaço próprio e bem montado para as atividades: o Gorilaz do Cerrado – localizado à Rua 25, no Centro. Coberto, mas aberto nas laterais, com bastante ventilação, o espaço tem um tom conceitual, com grafites e cores escuras, insere uma energia forte, estimulando os exercícios. Ao fundo, um pequeno pomar, equilibra a aura do local.
Os pais de Rafael, Ronaldo e Silvia Peixoto são tão empolgados com a calistenia, que ajudaram o jovem casal a montar o espaço e são frequentadores assíduos: treinam todo santo dia, às 6h. “É um espaço para eles, meu filho Guilherme, de nove anos, meu irmão, minhas sobrinhas, minha família e alguns amigos. A gente se reúne para cuidar do corpo e da mente, buscar qualidade de vida”, destaca Rafael.
Fernanda, que está no 10º período do curso de Medicina, disse que a calistenia mudou radicalmente sua vida. “Quando comecei a faculdade, deixei as atividades físicas e cheguei a engordar dez quilos. Meu colesterol estava nas alturas. Conheci o Rafael, que já estava com este estilo de vida, e comecei os exercícios. Minha vida mudou radicalmente. Meu corpo e minha mente hoje estão em ótima forma”, diz Fernanda.
Aos sábados, eles costumam receber os amigos para os treinos e pedem que cada um doe um quilo de alimento não perecível, que no fim do ano serão doados em cestas básicas, a pessoas que estão com necessidades.
Rafael conta que também teve mudança brusca de vida. Há alguns anos, sofria com dores na coluna e falta de estímulo para as atividades mais simples. Foi para a academia e teve alguns resultados, mas se encantou mesmo com a calistenia. “É um esporte mais completo, que não repete os movimentos e dá muito prazer e resultado”, garante.
Por enquanto, o Gorilaz do Cerrado não é aberta ao público em geral, algo que pode acontecer mais à frente. Outro projeto que o casal pretende fazer é levar o esporte para as praças de Goianésia, com a instalação de espaços assim para que muito mais pessoas possam se apaixonar por este estilo de vida.