DJOKOVIC E A LUTA PELA LIBERDADE

Entre os que lamentaram e os que exultaram - discreta ou ostensivamente - com a detenção arbitrária de Novak Djokovic pelo regime de totalitarismo sanitário da Austrália, há um abismo moral virtualmente intransponível.

De fato, assim se encontra dividido o mundo nos dias que correm: de um lado, os que prezam o bom-senso, a liberdade de escolha e o respeito à dignidade da pessoa humana. De outro, uma miríade de seres abjetos que transformaram a covardia existencial em virtude a ser ostentada, e não contentes em abrir mão da própria liberdade em troca de falsas promessas de segurança, desejam ardentemente acabar com as liberdades alheias por meio do apoio, velado ou explícito, a formas ditatoriais de governo focadas no segregacionismo sanitarista.

Essa divisão dualista das sociedades já reverbera também no âmbito da Política - e de modo cada vez mais nítido, tanto nacional quanto internacionalmente. Desnecessário dizer, no entanto, qual lado corresponde aos simpatizantes da Direita e qual lado corresponde aos simpatizantes da Esquerda nesse escabroso cenário.