TRIALISMO
TRIALISMO
“Muitos avós, além de não consertarem os filhos, ainda estragam os netos! Cuidado com o que você faz, porque seu filho quer ser muito do que você é!”. ( Neimar Machado de Barros).
Você sabe qual a sinonímia de trialismo? Nome meu estranho para muita gente! O trialismo está ligado a fundamentos antropológicos da pedagogia de valores. Só que os valores aqui citados não são monetários. Na realidade, trata-se de novo enfoque antropológico em pedagogia, criado pelo Dr. Miguel Herrera Figueroa. Já ouviram falar nessa celebridade? Miguel Herrera é o magnífico reitor da universidade argentina John Fideral Kennedy, considerado um dos homens mais sábios que passaram pelo orbe terrestre fazendo o bem. Veio ao mundo para cativar com facilidade nossa mente e coração. Foi um dos grandes mestres na ciência dos valores. Antropologia vem da junção de antrop(o)- + -logia e representa o estudo ou reflexão acerca do ser humano, do que lhe é específico. Bem como, a designação comum a diferentes ciências ou disciplinas cujas finalidades são descrever o ser humano e analisá-lo com base nas características biológicas (v. antropologia biológica) e socioculturais (ver antropologia cultural) dos diversos grupos em que se distribui, dando ênfase às diferenças e variações entre esses grupos. Temos algumas variantes na antropologia tais como: antropologia biológica que é a ciência que tem por objeto a variação biológica do ser humano, tanto em seu desenvolvimento evolutivo quanto em sua expressão histórica e contemporânea; antropologia física. A antropologia cultural, a antropologia social, a antropologia física e a antropologia biológica. O conceito de antropologia social tem como ramo da antropologia que trata das características socioculturais da humanidade (costumes, crenças, comportamento, organização social) e que se relaciona, portanto, com várias outras ciências, tais como etnologia, arqueologia, lingüística, sociologia, economia, história, geografia humana; antropologia cultural. (A designação antropologia cultural é mais usada nos EUA, enquanto na Grã-Bretanha o termo antropologia social designa ou a etnologia, ou a antropologia cultural. Nos demais países europeus - por exemplo: na França --, observa-se uma tendência para o uso dos três termos que representam os níveis de pesquisa que, gradualmente, se vêm estabelecendo nos EUA dentro da antropologia cultural: etnografia, etnologia comparada, antropologia social. Os autores nacionais fazem uso de ambas às designações.)
Voltando ao Dr. Herrera levantou-se a bandeira do trialismo na Argentina, da mesma maneira que o Dr. Miguel Reale ( pai) a hasteou no Brasil. Na sinonímia mais vulgar diz-se que Trial é o número que indica 'três de'. Uma corrente científica da nova era, que nos trouxe a nova energia. E que energia seria essa? Diz Herrera que tudo é dual ( derivada do latim duale; composto de duas partes, ou relativo a dois. Relacionada a números vem com a conotação de que no sistema de número (11) de algumas línguas indo-européias, como o grego e o sânscrito, e, também, em línguas atuais, como o esloveno e o árabe, a referência gramatical a duas unidades. (Caracteriza-se, em latim, pelas desinências -o e -i, como em duo, ambo, viginti, (duas dezenas).) Número dual.
A antiga energia era dual. Isto é, tudo são pólo positivo ou pólo negativo. Essa foi à dinâmica que governou o mundo por muitos anos. Hoje se afirma que tudo é Trial no conceito de energia. No nosso mundo, no mundo incriado, O Pai, o Filho e o Espírito. O três fica sendo à base da existência, da nova visão do mundo e de todas as coisas. Os criadores do trialismo foram Miguel Herrera Figueroa e Miguel Reale. As bases filosóficas foram instituídas por eles, jurídicas por advogados, com intuito de que os ensinos espirituais fossem mais bem absorvidos e compreendidos pelos humanistas. É muito bom sabermos disso. Miguel Reale foi o professor do Trial, isto é, composto de três no mundo social e jurídico. Usou o Trial nas áreas da antropologia, da psicologia e da pedagogia espiritualista. Quis tornar mais ampla à visão à área da visão científica da pedagogia e criou conceito revolucionário de que a espiritualidade está em nossas células. Será? Ela transpira “Paidosofia” – do grego paidós cujo significado é crianças e Sofia que relata sabedoria. Criança sábia, gênio, bem dotada, inteligente. Outro interessado no assunto foi Rudolf Steiner. O Dr. Herrera percebe ou vê o mundo diferenciado, tendo como referência três níveis. Quando se relaciona ao pensamento humano, os vê coligados em três níveis ou modos de viver: Físico, mental, espiritual-valorativo.
É mesmo fenomenal o estudo do Dr. Herrera, vejam: ele classifica no modelo antropológico o Nível espiritual-valorativo, o Nível Teórico-Conhecitivo e o Nível Psicossomático. A Paidosofia também não fugiria a regra e compõe-se de Valores, Conhecimentos e normas e fatos. Ela ensina que o objeto da educação é a conduta humana em sua inter-relação, sendo intersubjetiva, ou inserida nos diferentes aspectos subjetivos do ser hominal que pode ser classificado em três categorias: fatos: Nível psicossomático; Valores: Nível valorativo; Normas: nível teórico-cognoscitivo. Nessa o índigo aprende a utilizar a inteligência emocional para lidar com conhecimentos, valores, fatos, acontecimentos e com todo esse aparato também estudar a conduta dos outros. Esta ação para os “paidosóficos” é educar. Essa essência anunciada aqui retrata o que os americanos chamam de educar crianças índigos. Do latim indicu, pelo veneziano ou pelo genovês, e pelo francês. Na química representa anil ou a cor de anil, mas na realidade são crianças que estão habitando o mundo, o orbe e são superdotadas e cuja missão primordial será melhorar o nível cultural e educacional da sociedade e as condições do mundo atual.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ACADÊMICO DA ALOMERCE-JORNALISTA