MARIELLE E O MENINO RHUAN.

Aqueles mais antenados com a realidade brasileira irão perceber sem nenhuma dificuldade que o país já algum tempo vem passando por um maniqueísmo político sem precedentes. De um lado aqueles que se consideram como sendo do bem e do outro os que são considerados do mal. O inverso tb é verdadeiro. Quase não há diálogo e sim xingamentos e acusações. Há um ano e meio mais ou menos foi assassinada de forma cruel, covarde e profissional, a vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco e, tb o seu motorista chamado Anderson. As investigações apontam que grupos milicianos formados por policiais e bombeiros da ativa, da reserva ou por aqueles que foram expulsos da corporação, estariam por trás de tal barbárie. Recentemente tb e não menos cruel e covarde, o menino Rhuan de Porto Alegre foi torturado e espancado por sua mãe e a companheira dela levando o garoto a óbito. E o que ambos os casos tem em comum além do horror provocado pela violência urbana e familiar? A disputa ideológica doentia. Veja: nos dois casos duas vidas foram ceifadas, ou seja, seres humanos morreram. Tal coisa por si só já deveria fazer as pessoas se comoverem profundamente, mas não é isso que se vê na maioria das vezes. O que se observa são acusações de cunho político ideológico. Não é a preocupação e comoção com a vida que fazem determinadas pessoas se revoltarem nas redes sociais e na internet em geral, mas sim descobrir como se pode acusar o ideológico que não devota de mesmos dogmas políticos que "eu." Só isso. E o pior, a meu ver, é que muitos cristãos estão entrando nesta disputa e ódio como se o que os guiassem não fosse mais a palavra de Deus que condena veementemente qualquer tipo de violência, e sim as cartilhas progressistas ou conservadoras. Enfim, Marielle e Rhuan eram duas vidas preciosas para Deus e, em nenhum dos casos há sua aprovação. As pessoas e, em especial os cristãos (sem generalizar), precisam entender isso. Este ódio ideológico tem cegado muitas pessoas. Mas é perfeitamente possível discordar sem agredir, difamar e humilhar. A grande questão é: será que de fato assim queremos praticar?_

Danilo D
Enviado por Danilo D em 15/06/2019
Reeditado em 15/06/2019
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