Não julgue pelo que parece ser

Não julgue pelo que parece ser

Sabedor de que os humanos atentam para o aparente ou para a aparência, as empresas que promovem os produtos através de comerciais elaboram estes formatando-os com imagens sugestivas, além do que as embalagens deles são pensadas para enaltecer vantagens, ainda que o produto nem seja o que promete.

Assim, um produto de pouco uso e de baixo investimento na sua elaboração pode alcançar um preço bem maior do seu valor por causa da propaganda.

Hoje, por causa da lei contra a propaganda enganosa, alguns comerciais trazem a frase “imagem meramente ilustrativa”. Isso, quando não observado pelo interessado na aquisição do produto, pode induzi-lo a comprar gato por lebre.

Muitos produtos parecem ser mas não são, principalmente em questão de segurança e eficiência. E poucos são talvez os que não caíram nesse engodo.

Com a globalização e a “nova rota da seda" - programa do governo chinês para expansão do comércio dos produtos “Made in Chine” - todo tipo de bugigangas “Ching ling” abarrotam as prateleiras dos bazares chineses no Brasil a preços competitivos e tentadores.

Mas a qualidade deles é discutível e relativa. As vezes, considerando o preço e o prazo que se quer usá-lo, pode até servir, no entanto são pouco duráveis e ou são descartáveis.

Entretanto, se alguém não pensa em deixar essas coisas para as gerações vindouras, então…

Muitos dos produtos fabricados nesses países, como China, Vietnam, Índia, etc. o são para atender um público alvo de baixo poder aquisitivo, mas ávido por consumir.

E, assim, de grão em grão o bolso do brasileiro vai ficando com menos real e o Banco Central com menos reservas em dólares, já que é preciso pagar para eles o que veio para cá.

Oli Prestes

Missionário