QUAL O SENTIDO DA VIDA?

Você algum dia já se perguntou qual o sentido da vida? Indo um pouco além, você já se questionou qual o sentido da sua vida? Por que faz o que faz ou deixa de fazer o que não faz? Bem, por muito tempo a grande pergunta que muitos faziam (principalmente no século XX), era qual o sentido da vida. Filósofos, psicólogos, religiosos e até sociólogos de uma maneira ou de outra, com maior ou menor intensidade, “viviam” a se questionar qual a razão de existir da humanidade. Na chamada era pós-moderna, era esta na qual estamos vivendo, as pessoas até continuam fazem tais indagações, porém bem menos como faziam antigamente. Na verdade o que houve foi uma mudança significativa e radical na pergunta. Ao invés de se continuar perguntando qual o sentido da vida, muitos hoje em dia perguntam para que buscar o sentido dela. Apenas viva, seja feliz, e pronto, tem sido a resposta destes. Isso tem sido libertador já que o sentido agora somos nós que definimos (subjetividade) e não mais, por exemplo, a política, religião, família, cultura, etc., que costumavam dar. Só que isso tb não altera a pergunta central do sentido da vida, já que alguém poderia perguntar: E o que é a vida? O que é ser feliz? Perceba que é mais ou menos como um cachorro que vive correndo atrás do próprio rabo sem sair do lugar. Outro problema desta nova cosmovisão de mundo é que ao deixarmos que cada um defina por si só qual o sentido da vida sem uma interferência de Deus, deuses ou qualquer outra coisa que seja divina, é que corremos o sério risco de definirmos coisas que nem todos irão concordar. Reflita: Se a definição parte apenas de nós, seres humanos falhos e imperfeitos, alguém poderia, por exemplo, recriminar e condenar uma pessoa que definiu para si que estupro é algo normal e natural? Ou que acredita assim como acreditava Adolf Hitler que negros, judeus e homossexuais, devem ser definitivamente exterminados da face da terra? “Ah, mas para isso temos leis que punem pessoas que praticam tais barbáries, retrucariam outros tantos.” Ora, mas de onde tiraram estas leis que dizem que estuprar e exterminar pessoas são atentados contra a dignidade da pessoa humana? Será que brotaram da razão humana, pura e simples como queria o filósofo Immanuel Kant? Duvido! E mais: Se a definição parte única e exclusiva do ser humano o mínimo que os outros humanos devem fazer é respeitar qualquer que seja a conduta moral deste humano, ainda que seja a mais perniciosa e terrível atitude. Se for eu que defino bem ou mal, certo ou errado, logo, posso achar que desviar dinheiro de programas assistenciais para os mais pobres e vulneráveis não é crime. E mesmo que vc seja um pragmático ou utilitarista não responde de forma concisa e convincente o sentido da vida. Percebam que se de fato todos forem viver de acordo com a própria subjetividade, sem sombra de dúvidas iremos nos aniquilar por completo. E, que se não houver nada para além do plano material, quer dizer, transcendental, que dê critérios para se viver no mundo, que “vantagem” um homem que foi honesto a vida toda teria diante de um político que roubou e desfrutou de coisas boas sendo que ambos terão mesmo fim, ou seja, a morte? Nenhuma. A conclusão disso tudo é que se formos levar o subjetivismo a fogo e ferro é que não valeria a pena ser ético, justo, honesto e nem verdadeiro. Aliás, como provar empiricamente (por meio de experiências que justiça, honestidade e verdade de fato existem?). Tb haveria pessoas que poderiam dizer que o sentido da vida delas é a família. A questão é que pais, filhos, irmãos, tios, avôs, etc., um dia irão morrer, e então, como se sustentaria este sentido? Ou que o sentido é ter um bom emprego e muito dinheiro. Só que emprego, podemos perder facilmente e dinheiro nem todos um dia irão ter. Como ficaria então o sentido? É a beleza. Um dia você irá envelhecer. Como ficaria então o sentido? É a intelectualidade. Você poderá ter Alzheimer.Como ficaria então o sentido? Enfim, e para finalizar, o sentido final e completo da vida, a meu ver, está apenas em Deus. Sem ele não faz o menor sentido existir, ou se fizer, é uma existência fake baseada em coisas, pessoas, crenças, ideologias, filosofias, religiosidades, etc., que um dia perecerão, morrerão e desaparecerão por completo sem deixar rastro algum.

Danilo D
Enviado por Danilo D em 21/04/2019
Reeditado em 21/04/2019
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