ANALISANDO A TELA EXPOSTA

A vida é binária como é representada nesta gravura.

O indivíduo precisa do outro indivisível para fazer à dupla; e esta se dobra em quatro e assim por diante. Expressa a união que produz a força.

Para construção da obra é preciso contar com o auxilio mutuo. Assim se cria a arte coadjuvada com a natureza. Seus tons coloridos se dão com a luz radiante e a ação indispensável do homem. Sua composição tem história vivificada ou ficta, mas sempre fundamentada no passado ou no presente individual de cada um.

Por isso os pinceis são comandados pela mão humana, advinda do espírito intuitivo, reproduzida na tela do concretismo.

Deparamos, pois, desta pintura, que a reunião das pessoas traduz a simbiose que nela se compõe. A pessoa que se identifica com outra formando a quinta essência, ou seja, ela mesma, transformada naquilo que ela passou ha ser num devir.

O anverso não é diferente, se processa como na regressão, fazendo dele agregado, regredindo à sua individualidade.

A composição se decompondo na unidade. O grupo deixa de sê-lo, para ser uno.

Já fomos ontem o que não somos mais hoje, porém a marca fica na tez e na alma para o por vir que construímos.

Em fim, um quadro com o ponto de fuga na perspectiva de cada analisador, como vidente do espírito comunicador.

Chico Luz

CHICO LUZ
Enviado por CHICO LUZ em 11/08/2018
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