RACISMO E ÀS ESTRUTURAS DE PODER!

De início deve-se diferenciar racismo de vitimismo. O racismo segrega, humilha, desumaniza e indiretamente mata. O vitimismo se auto segrega, se auto humilha, se descaracteriza como humano e se auto mata. Ele é tão nojento quanto é o racismo. Feita tais considerações, repete-se a pergunta do título: Existe racismo? Aliás, vale mais uma consideração: Juridicamente, o termo racismo é usado erroneamente por grande parte das pessoas e reforçado ainda mais pela grande mídia. Racismo significa desqualificar qualquer grupo de pessoas por causa da sua etnia, religião, cor, classe social, etc, que elas tem. E não necessariamente em relação a cor delas. Porém, o termo é quase sempre utilizado em relação aos negros, por isso, será usado aqui tb. Vejamos: Dizem que o racismo não existe. Que é invenção de pessoas que querem regalias para conseguirem certos privilégios estatais, como, por exemplo, cotas raciais. Trabalhando já algum tempo em colégios particulares de grande porte de SP, onde às mensalidades giram em torno de 1500 à 2500 mensais, pude perceber como o negros ainda estão longe de terem o mesmo espaço e poder econômico que os brancos têm. De 1600 alunos matriculados na unidade que trabalho (fora infantil e ensino médio que ficam em outros prédios), percebi apenas 3 negros. Sim, apenas 3. A esmagadora maioria dos alunos são brancos, de olhos verdes, azuis e castanhos. Mera coincidência? Muitos poderiam dizer que não é bem assim, pois no dia a dia se vê negros trabalhando, ocupando certos cargos públicos e privados, consumindo, etc. Ok. Mas o racismo que se fala aqui é o de estruturas de poder econômico. Aquele que faz de tudo para que o negro esteja sempre na escala inferior. Esta é a triste realidade. Brancos são homogeneamente dominantes tanto dos bens quanto dos meios de produção. São eles que continuam a ditar às regras mercantis. Enfim, muita gente torce o nariz para tais observações, (inclusive negros), no entanto, a realidade é esta e, só não enxergar quem pouco se importa com à verdadeira justiça ou que já se acostumou a olhar o negro sempre como servo e jamais como senhor.

Danilo D
Enviado por Danilo D em 06/03/2018
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