VIVEMOS TEMPOS:
Onde animais de estimação são chamados e tratados como filhos.
Onde pais são mais “Brothers” dos filhos do que propriamente pais.
Onde adultos são mais infantis do que crianças e adolescentes.
Onde crianças mandam e desmandam no lar. E, os pais têm que calar.
Onde o desejo pelo corpo perfeito vale mais do que ter caráter.
Onde o dinheiro e o poder valem mais do que o SER.
Onde se discute com quem a atriz X ou Y irá namorar ou se casar.
Onde ser bobão e engraçadinho é legalzinho.
Onde ser falso (a) é melhor do que ser autêntico.
Onde tudo é preconceito e ao mesmo tempo nada é.
Onde se pode crer em tudo, até em duendes. Menos no Deus bíblico.
Onde ser cético é sinônimo de inteligência. E fé, de burrice.
Onde se perde ótimas amizades por causa de políticos e futebol.
Onde a direita se acha a certa e a esquerda mais certa ainda.
Onde discordar virou sinônimo de preconceito e odiar.
Enfim, vivemos tempos estranhos. E, como bem disse Martha Medeiros: “Os lúcidos se destacam pela raridade. Não inventam personagens de si mesmos, não se trapaceiam, não criam fantasias, ao contrário: se comprometem com a verdade”