1- Ficar de mal significa o quê?
 
Na minha concepção, revela uma relação estremecida, na qual falta até a simples iniciativa de cumprimentar rápido a outra pessoa.
 
O que podemos comentar sobre essa experiência tão habitual?
 
2- Não são apenas as crianças que “ficam de mal”.
 
Talvez digam que esse comportamento é infantil, porém não é.
 
Ocorre que, à medida que crescemos, gostamos de vestir máscaras e adotar um comportamento artificial.

Isso não é bom.
É preferível ser infantil.
 
3- Sobre “ficar de mal”, a ação é totalmente democrática.
 
Se alguém fica de mal comigo, eu fico de mal com ela.
 
Não faz sentido dizer:
“Ela não falou comigo.”
“Ela fingiu que não me viu.”
 
É oportuno perguntar:
Por que você não quebrou o gelo falando com a pessoa?
Por que você fingiu que também não estava vendo a pessoa?
 
4- Se eu escolho ficar de mal com alguém, devo assumir a atitude.
 
Essa mania de culpar a outra pessoa realmente não cola.
 
Resumindo, é preciso “ser adulto” quando resolvemos “ficar de mal”.
 
5- Como resolver o problema e cessar a birra?
 
Analisando o “ficar de mal”, notamos que o distanciamento das duas pessoas não costuma demorar demais.
 
Ficar de mal é uma ação passageira.
 
Seria apenas uma pausa que pode depois fortalecer a relação.
 
6- Considerando que “ficar de mal” não deve demorar, é válido, nesse sentido, dar ênfase à lição das crianças.
 
Durante a fase infantil, não guardamos ressentimentos.
 
Há uma grande instabilidade na forma da criança encarar os fatos.
 
7- Juquinha mostrou a língua a Joãozinho.
Os dois ficam de mal.
No dia seguinte estão juntos brincando de bola.
 
Mariazinha jogou a boneca de Ritinha no chão.
As duas garotas ficam de mal.
Na semana posterior são amigas inseparáveis.
 
8- Pensando dessa forma, ficar de mal deve ser sempre um ato infantil.
 
Devemos evitar que uma cisma boba adquira maiores proporções.
 
Nunca o “ficar de mal” deve gerar uma inimizade ou o rancor.
 
9- Ficar de mal, conforme a experiência das crianças, é divertido.
 
A mágoa, que somente os adultos alimentam, nada possui de legal.
 
Ao contrário, é prejudicial e nos distancia da harmonia interior.
 
10- Enfim, a prudência sugere, o mais breve possível, “ficar de bem”.
 
Aproveitando o aprendizado, após ficar de bem, vale a pena evitar que as nossas futuras ações repitam o que certamente não combina com pessoas crescidas.
 
Encerro destacando uma observação importante demais:
 
Se alguém não gostar do meu texto, estou de mal!
 
Um abraço!
 
Ilmar
Enviado por Ilmar em 13/09/2013
Reeditado em 13/09/2013
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