1- Há pouco divulguei um texto pedindo ao autor Walcyr Carrasco que não matasse o personagem César, interpretado por Antônio Fagundes.
As últimas fofocas de Amor à Vida dizem que César não vai mais morrer.
Confesso que estou quase sem condições de continuar digitando.
2- Já sabia que todos os humoristas estão trocando os empregos após as minhas sensacionais piadas.
Já sabia que os meus textos, cada vez mais, repercutem bastante.
A gente escuta, porém nunca tem total certeza.
Constatar agora que um famoso autor de novelas lê os meus textos foi incrível demais.
3- Ele resolveu desfazer uma morte, planejada desde o início da novela.
Mais do que ler, ele dá importância ao que eu digo.
Realmente eu estou me sentindo o cara!
“Foi coincidência, Ilmar!”
“Não comece a viajar!”
“Não seja presunçoso, rapaz!”
Eu vou deixar claro que não foi coincidência.
4- Se vocês lerem o texto “Não Mata o Velho, Walcyr”, perceberão a força dos argumentos defendendo a continuidade de César na trama.
Entre outras coisas, eu alertei Wal que César é um bom sacana.
Vejam bem!
O personagem é pai de um filho que era neto, pois bingolou com a moça que contratou para salvar a masculinidade do filho gay.
Como pode uma coisa dessas?
5- Agora ele curte animadas bingoladas com a secretária gostosa.
Apesar de ser um tremendo tarado sem ética alguma, deseja manter as aparências, constituindo uma família perfeita obedecendo às regras tradicionais da hipócrita sociedade que compomos.
Esse safadão necessita ser punido.
Torcemos para Aline depenar o pilantra.
Queremos observar a falsa dignidade dele desabando.
6- Se o personagem morrer, não veremos o malandro sofrendo.
Não tem sentido César morrer.
Lastimamos o caráter dele, mas somos também solidários ao médico.
Afinal de contas, saborear as curvas de Aline resgata diversos pecados.
Pensando dessa maneira, exercitando a nossa tolerância, desejamos ver César curtindo suas incansáveis bingoladas.
Ele merece desfrutar os prazeres que eu gostaria de experimentar!
7- Depois que Wal leu esses argumentos, ele desistiu de matar César.
Você ainda não está convencido(a)?
Eu vou provar definitivamente que não estou blefando ou sonhando alto.
As últimas fofocas citam que o autor, Walcyr Carrasco, meu amigo Wal, decidiu matar a personagem Alejandra, uma boliviana que mora no Brasil com o irmão Valentin.
A personagem tornar-se-á uma perigosa vilã e logo desaparecerá da trama, levada pela implacável Dona Morte.
8- Wal bolou isso somente para que alguém morresse no lugar de César.
A amiga Érika esclareceu que o autor adora matar personagens.
Se ele não mata um, encontra uma forma de assassinar outro.
A solução, à primeira vista, é estranha e não possui a menor lógica.
Uma melhor análise, entretanto, revela o X da questão.
A personagem Alejandra é boliviana.
Os bolivianos são parecidos com os paraguaios.
É difícil distinguir quem é quem.
Além disso, a trama imaginada por Wal soa esquisita.
Tem um aspecto “paraguaio”, ou seja, não ressalta autenticidade.
9- E daí, Ilmar?
Daí que o autor leu o meu texto de sábado.
Na crônica “O X da Questão”, eu cito um japa que parece ser paraguaio.
Perceberam?
As idéias da boliviana que poderia ser uma paraguaia e do enredo "paraguaio” (matando uma personagem que nem sequer aparecia na história) nasceram inspiradas no meu texto.
Wal foi buscar exatamente lá a luz que o guiou nessa fase da novela.
10- Não há dúvida alguma de que o autor anda lendo os meus textos.
Creio que ninguém pode contestar essa verdade.
Peço a vocês que, convencidos de que Wal é meu fã, controlem o desejo de aplaudir. Por favor, não imitem as pessoas da foto acima!
A emoção é enorme, porém sou um rapaz modesto.
Não quero badalação.
11- Admito, contudo, que o meu ilustre fã pode me ajudar muito.
Em breve Jô Soares talvez me procure.
O simpático e inteligente gordo deve querer me entrevistar.
É provável depois que outro gordo me procure, o Faustão.
Logo surgirá Luciano Huck, Serginho Groisman, A Ana do louro etc.
Depois da Globo, o sucesso avançará sem limites.
Não tem jeito!
A fama não cessará mais de visitar a minha porta.
12- Prometo que seguirei sendo o mesmo poeta bigodudo de sempre.
Não permitirei que a vaidade me afaste do canto dos doces versos.
Fiquem tranqüilos e podem contar comigo!
* Opa!
Sou obrigado a encerrar o texto nesse instante.
Acabo de receber um e-mail de Manoel Carlos.
Parece que Wal já está espalhando sua admiração por mim.
Será que Maneco precisa de algumas dicas para a próxima novela?
Preciso verificar, galera!
Tchau!
Um abraço!
As últimas fofocas de Amor à Vida dizem que César não vai mais morrer.
Confesso que estou quase sem condições de continuar digitando.
2- Já sabia que todos os humoristas estão trocando os empregos após as minhas sensacionais piadas.
Já sabia que os meus textos, cada vez mais, repercutem bastante.
A gente escuta, porém nunca tem total certeza.
Constatar agora que um famoso autor de novelas lê os meus textos foi incrível demais.
3- Ele resolveu desfazer uma morte, planejada desde o início da novela.
Mais do que ler, ele dá importância ao que eu digo.
Realmente eu estou me sentindo o cara!
“Foi coincidência, Ilmar!”
“Não comece a viajar!”
“Não seja presunçoso, rapaz!”
Eu vou deixar claro que não foi coincidência.
4- Se vocês lerem o texto “Não Mata o Velho, Walcyr”, perceberão a força dos argumentos defendendo a continuidade de César na trama.
Entre outras coisas, eu alertei Wal que César é um bom sacana.
Vejam bem!
O personagem é pai de um filho que era neto, pois bingolou com a moça que contratou para salvar a masculinidade do filho gay.
Como pode uma coisa dessas?
5- Agora ele curte animadas bingoladas com a secretária gostosa.
Apesar de ser um tremendo tarado sem ética alguma, deseja manter as aparências, constituindo uma família perfeita obedecendo às regras tradicionais da hipócrita sociedade que compomos.
Esse safadão necessita ser punido.
Torcemos para Aline depenar o pilantra.
Queremos observar a falsa dignidade dele desabando.
6- Se o personagem morrer, não veremos o malandro sofrendo.
Não tem sentido César morrer.
Lastimamos o caráter dele, mas somos também solidários ao médico.
Afinal de contas, saborear as curvas de Aline resgata diversos pecados.
Pensando dessa maneira, exercitando a nossa tolerância, desejamos ver César curtindo suas incansáveis bingoladas.
Ele merece desfrutar os prazeres que eu gostaria de experimentar!
7- Depois que Wal leu esses argumentos, ele desistiu de matar César.
Você ainda não está convencido(a)?
Eu vou provar definitivamente que não estou blefando ou sonhando alto.
As últimas fofocas citam que o autor, Walcyr Carrasco, meu amigo Wal, decidiu matar a personagem Alejandra, uma boliviana que mora no Brasil com o irmão Valentin.
A personagem tornar-se-á uma perigosa vilã e logo desaparecerá da trama, levada pela implacável Dona Morte.
8- Wal bolou isso somente para que alguém morresse no lugar de César.
A amiga Érika esclareceu que o autor adora matar personagens.
Se ele não mata um, encontra uma forma de assassinar outro.
A solução, à primeira vista, é estranha e não possui a menor lógica.
Uma melhor análise, entretanto, revela o X da questão.
A personagem Alejandra é boliviana.
Os bolivianos são parecidos com os paraguaios.
É difícil distinguir quem é quem.
Além disso, a trama imaginada por Wal soa esquisita.
Tem um aspecto “paraguaio”, ou seja, não ressalta autenticidade.
9- E daí, Ilmar?
Daí que o autor leu o meu texto de sábado.
Na crônica “O X da Questão”, eu cito um japa que parece ser paraguaio.
Perceberam?
As idéias da boliviana que poderia ser uma paraguaia e do enredo "paraguaio” (matando uma personagem que nem sequer aparecia na história) nasceram inspiradas no meu texto.
Wal foi buscar exatamente lá a luz que o guiou nessa fase da novela.
10- Não há dúvida alguma de que o autor anda lendo os meus textos.
Creio que ninguém pode contestar essa verdade.
Peço a vocês que, convencidos de que Wal é meu fã, controlem o desejo de aplaudir. Por favor, não imitem as pessoas da foto acima!
A emoção é enorme, porém sou um rapaz modesto.
Não quero badalação.
11- Admito, contudo, que o meu ilustre fã pode me ajudar muito.
Em breve Jô Soares talvez me procure.
O simpático e inteligente gordo deve querer me entrevistar.
É provável depois que outro gordo me procure, o Faustão.
Logo surgirá Luciano Huck, Serginho Groisman, A Ana do louro etc.
Depois da Globo, o sucesso avançará sem limites.
Não tem jeito!
A fama não cessará mais de visitar a minha porta.
12- Prometo que seguirei sendo o mesmo poeta bigodudo de sempre.
Não permitirei que a vaidade me afaste do canto dos doces versos.
Fiquem tranqüilos e podem contar comigo!
* Opa!
Sou obrigado a encerrar o texto nesse instante.
Acabo de receber um e-mail de Manoel Carlos.
Parece que Wal já está espalhando sua admiração por mim.
Será que Maneco precisa de algumas dicas para a próxima novela?
Preciso verificar, galera!
Tchau!
Um abraço!