MARCAS DO TEMPO

Quando marcas do tempo registram a nossa passagem pela vida, elas têm como finalidade nos relembrar atitudes e situações que necessitam passar por novas, e mais aprofundadas avaliações.

Isso deve ser compreendido como um instrumento fundamental para o autoconhecimento, e como consequência, um grande reparador de moléstias adquiridas por conta dos nossos desvarios e devaneios durante a existência.

Dessa maneira, tudo pode ser revertido para um bem mais elevado, independente da interpretação que for dada pela mente racional.

A trajetória pela vida tem como princípio nos orientar e reintegrar a verdadeira condição que nos impusemos, para dar liberdade ao corpo espiritual que se mantém atrelado aos nossos vícios e desmandos na fisicalidade.

Tudo é possível e realizável quando permitimos que o sentir suplante as expectativas do mental inferior, dando a ele poder para assumir as rédeas dos pensamentos e o direcionamento da nossa caminhada terrena.

Temos força e condições para dominar interferências intrusas, desde que aceitemos que somos os únicos responsáveis por tudo que vivenciamos. A mente, por mais insidiosa que se manifeste, ainda assim é inferior a força maior que representamos como seres capazes e aptos a tudo transformar.

Estamos vinculados às estrelas maiores, mas é preciso que acreditemos acima de tudo em nós como seres individuais, divinos e com grandes possibilidades geradoras de mudanças, que poderão não só nos surpreender, como a todos que nos cercam.

Energia é vibração, é luz e força imanente em todos os seres criados que buscam o autoconhecimento.

Na passagem dos éons fomos absorvendo ensinamentos, projeções e limitações que nos tornaram dependentes de todos os tipos de crenças, manipulações e perseguições com o propósito de nos transformar, quando a transformação maior deve ser realizada dentro de nós por meio de uma nova consciência.

Somos um micro universo de luz, detentores de grandes conhecimentos, que permanecem ocultos em nosso interior envolvidos em preconceitos e subjugações que nos infligiram. A liberdade pode e deve ser conquistada, depende apenas de assim desejarmos.

Não podemos esquecer que somos luz, e se neste momento ela não manifesta todo o seu brilho, cabe a nós a responsabilidade de trazê-la à tona nos elevando moral e espiritualmente.

Paz e luz!