Jornal = A Notícia - Joinville - SC
ARTIGOS
Micro no tamanho,
mega no emprego,
por Luiz Henrique da Silveira*
A posse da nova diretoria da Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa (Ajorpeme **) foi um dos fatos relevantes desta semana, fora as inaugurações e ordens de serviço que o governador Raimundo Colombo determinou para várias obras rodoviárias. Na última sexta feira, o governador inaugurou dois trechos da Costa do Encanto, em Araquari: deu início ao contorno rodoviário de Garuva (na interseção com a BR-101); e tornou irreversíveis as obras de pavimentação asfáltica das ruas Tuiuti, Minas Gerais e Ruy Barbosa, além do binário da Max Colin, em Joinville.
Já na quinta-feira, tomaram posse os novos dirigentes da Ajorpeme, agora presidida pela microempresária Cristiana Schramm Guisso. No título acima, enfatizei que, embora se constituam em empreendimentos mínimos, as chamadas MPEs (micro e pequenas empresas) representam pouco mais de 99% da totalidade do setor empresarial brasileiro, empregando por volta de dois terços da mão de obra nacional.
Esse grande exército de pequenos empreendimentos já constitui pouco mais de 20% do produto interno bruto nacional, cifra que tende a aumentar pela expansão dos negócios, pelas leis que privilegiam o setor, e pelo próprio crescimento da cultura empreendedora. As MPEs têm uma diversidade que não se encontra em nenhum outro setor da sociedade brasileira, abarcando todos os tipos de atividade humana, sobretudo na área de serviços.
O turismo, que vai crescendo a passos largos como economia emergente, é uma atividade tipicamente microempresarial. Primeiro, porque a rede hoteleira (salvo as grandes companhias, minoritárias no setor) é predominantemente constituída de organizações familiares e de pequeno porte; segundo, porque os hotéis (até mesmo os grandes) se suprem de dezenas de profissões (pedreiro, eletricista, padeiro, confeiteiro, lavandeiro, costureiro, cozinheiro, pintor, motorista, jardineiro etc.), que são exercidas ou por pessoas individuais ou por terceirização de micros ou de pequenas empresas.
Lembro-me das muitas vezes em que o
Laercio Beckhauser e o Roberto Pereira fizeram de base o meu gabinete de deputado federal, nos idos da década de 1970.
Hoje, a prioridade legal às MPEs está consagrada nas nossas leis. Elas são pequenas, no tamanho, mas grandes na geração de emprego e no desenvolvimento do País.
*SENADOR DA REPÚBLICA DO BRASIL - SC
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Ex-presidentes da AJORPEME ...(JOINVILLE - SC)
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