DÚVIDAS
É engraçado como as coisas acontecem.
Algumas vezes quando me disponho a escrever, na verdade não tenho a menor ideia do que será escrito.
E assim vou rabiscando aqui, rabiscando ali, até que o texto comece a fazer algum sentido. As frases vão se ajeitando, então começo a escrever.
Os rabiscos ficaram para trás, o texto mostra a sua cara e o seu objetivo.
E aí sim tudo começa a ficar mais claro, a mensagem surge sem deixar dúvidas. E por falar em duvidas, esse é o tema que começa a tomar forma.
A dúvida é uma fraqueza que carregamos sempre que estamos com medo ou não desejamos assumir responsabilidades.
Por isso, é que muitas vezes sem nos dar conta, deixamos de ganhar ou aprender algo que traria benefícios a nossa vida.
Dúvida, por que duvidar?
Não seria mais fácil acreditar naquilo que sentimos? Não é o sentir a bússola mestra que nos guia?
A dúvida atua como uma algema ou um freio para desistirmos dos nossos propósitos.
Todos nós temos capacidades para realizar os nossos desejos, porem quando as dúvidas surgem, tudo vai por água abaixo e ficamos parados olhando isso como se não fosse conosco.
Depois, é claro, surgem as lamentações pelas oportunidades perdidas, e sequer lembramos que fomos nós que as desperdiçamos.
Parece loucura, mas a mente nos manipula de tal maneira que acabamos atribuindo as nossas mazelas a falta de sorte, ou uma possível vítima, como responsáveis pelos nossos fracassos.
É incrível como permitimos que a mente nos manipule e nos faça de joguetes a seu bel prazer.
E aí vem novamente a dúvida. Será que somos os responsáveis pelas nossas desventuras?