Foto: Visão Periférica
Artigo #011: VISÃO PERIFÉRICA
Normalmente temos a visão binocular. A maioria das pessoas são assim.
No geral, temos o campo de visão de 60 graus, partindo de dois focos correspondente a cada olho. Findamos, em função disso, enxergando além desses citados graus. A disposição desses dois focos oculares é quem nos proporciona a visão em 3D e a percepção de profundidade de campo.
Como se isto não bastasse, ainda temos a percepção da visão periférica, ou de soslaio. O formato convexo de nossas córneas é que nos faz perceber além do nosso campo de visão. Há um tipo patológico de visão periférica, devido a degeneração macular ou da retina, tendo desta preservada apenas o seu campo periférico fazendo com que o portador dessa deficiência enxergue apenas os contornos dos objetos. Os portadores de catarata congênita que não foram submetido à cirurgia, ou feito de modo tardia, ainda sofrerá de ambliopia, que é uma visão lenta e de pouca acuidade visual. A principal causa da ambliopia é a falta de correção do estrabismo antes dos sete anos, tempo em que a visão humana é desenvolvida. Após essa idade, o indivíduo não mais terá chance de desenvolver sua visão, pois ficou sem estímulos no tempo em que poderia desenvolvê-la.
Do ponto de vista intelectual, muitos de nós têm a capacidade de enxergar apenas o que estiver estritamente dentro do campo visual frontal. Geralmente essas pessoas pouco se destacam em seu ambiente de trabalho ou sócio – comunitário. São pessoas importantes para o desenvolvimento sócio – cultural – econômico, mas não irão muito longe, visto que são eficientes cumpridores de tarefas, porém de pouca iniciativa.
Há também uma certa percentagem de pessoas não produtivas e, às vezes, até são. Mas, por preguiça mental ou mesmo astúcia, são subservientes. Procura sempre servir pelas aparências, mas quando não observadas, relaxam em suas tarefas. Às vezes, estes são bons trabalhadores, mas usam de artifícios não éticos que comumente são chamados de "puxa-sacos". Na prática são péssimos e inseguros de si, procura se promover por meio de bajulações e comumente fazem os outros de escada para progredirem e se autopromoverem. Quando estes conseguem galgar algum cargo de confiança e têm subordinados sob suas ordens, tornam-se verdadeiros tiranos, carrascos e passam a gerir pela força e opressão do medo. Estarão sempre ocupados e preocupados em perseguir e desfazer a imagem de todo e qualquer subordinado seu que até de longe possa, em sua medíocre visão, ser uma ameaça ao seu cargo, tratando logo de denegrir a imagem do subalterno.
Conheci há cinco anos um funcionário de uma das maiores distribuidoras de gás de cozinha. Um senhor muito bem capacitado e proativo. Teria uma brilhante carreira nessa empresa diante de todos os predicados que tem. Um certo dia, ele foi à minha casa quase chorando. Havia sido indicado para ser demitido por justa causa. Fora ao supervisor dele muito triste e decepcionado pedir que, por misericórdia, não o demitisse, pois é pai de família e seria muito ruim uma demissão naquela idade. Perguntou ao seu supervisor que, pelo menos dissesse a causa pela qual estava sendo demitido. Receberia qualquer punição a ele imposta, mas não o demitisse. O que mais me chocou foi a desculpa maliciosa daquele mau supervisor. “Não há qualquer coisa que possa desabonar sua conduta. Você facilmente subiria ao mais alto cargo da empresa, nesta região aqui na Empresa. É por essa razão que estou a te demitir. Você é uma grande ameaça à minha posição e meu cargo. Então estou cortando o mal pela raiz. Só por isso.” Não houve lágrimas e apelo que tocasse e mudasse a decisão daquele indigno ocupante de cargo de supervisão. Fiquei super revoltado por tudo aquilo que estava passando e sem ter como ajudar aquele grande amigo. Esse tal supervisor tem visão amblíope, ou seja, uma visão mal formada. Mais se assemelha a burro de viseiras, mas com um grande diferencial. O burro, coitado, não pode remover suas viseiras.
Mas, ainda bem que há os que, além de fazerem suas tarefas, ainda percebem pontos nestas que poderiam ser otimizados, geram ideias de otimização e ainda podem idealizar outras etc. São pessoas proativas. Certamente destas as boas oportunidades não fugirão de si. Esses indivíduos geralmente são do tipo que não só sofrem a ação do meio em que vive, mas certamente são agentes ativos que, positivamente atuam e modificam o seu entorno. São pessoas queridas por onde passam, são solidárias e jamais têm medo de ousar ou se expor, muito menos de treinar seus subordinados. Aliás o bom supervisor é aquele que tem sempre alguém que, de imediato o possa substituir. Jamais precisará de solução de continuidade. Está sempre a um passo à frente. Este são os que têm uma visão expandida. Não se limitam ao seu campo de visão, mas está sempre lendo, se reciclando. Sem perder o foco, priorizam seu objetivo, ampliam sua visão.
Isto sim, é ter uma visão periférica. Bem sucedidos são aqueles que a conseguem desenvolver.
Como se isto não bastasse, ainda temos a percepção da visão periférica, ou de soslaio. O formato convexo de nossas córneas é que nos faz perceber além do nosso campo de visão. Há um tipo patológico de visão periférica, devido a degeneração macular ou da retina, tendo desta preservada apenas o seu campo periférico fazendo com que o portador dessa deficiência enxergue apenas os contornos dos objetos. Os portadores de catarata congênita que não foram submetido à cirurgia, ou feito de modo tardia, ainda sofrerá de ambliopia, que é uma visão lenta e de pouca acuidade visual. A principal causa da ambliopia é a falta de correção do estrabismo antes dos sete anos, tempo em que a visão humana é desenvolvida. Após essa idade, o indivíduo não mais terá chance de desenvolver sua visão, pois ficou sem estímulos no tempo em que poderia desenvolvê-la.
Do ponto de vista intelectual, muitos de nós têm a capacidade de enxergar apenas o que estiver estritamente dentro do campo visual frontal. Geralmente essas pessoas pouco se destacam em seu ambiente de trabalho ou sócio – comunitário. São pessoas importantes para o desenvolvimento sócio – cultural – econômico, mas não irão muito longe, visto que são eficientes cumpridores de tarefas, porém de pouca iniciativa.
Há também uma certa percentagem de pessoas não produtivas e, às vezes, até são. Mas, por preguiça mental ou mesmo astúcia, são subservientes. Procura sempre servir pelas aparências, mas quando não observadas, relaxam em suas tarefas. Às vezes, estes são bons trabalhadores, mas usam de artifícios não éticos que comumente são chamados de "puxa-sacos". Na prática são péssimos e inseguros de si, procura se promover por meio de bajulações e comumente fazem os outros de escada para progredirem e se autopromoverem. Quando estes conseguem galgar algum cargo de confiança e têm subordinados sob suas ordens, tornam-se verdadeiros tiranos, carrascos e passam a gerir pela força e opressão do medo. Estarão sempre ocupados e preocupados em perseguir e desfazer a imagem de todo e qualquer subordinado seu que até de longe possa, em sua medíocre visão, ser uma ameaça ao seu cargo, tratando logo de denegrir a imagem do subalterno.
Conheci há cinco anos um funcionário de uma das maiores distribuidoras de gás de cozinha. Um senhor muito bem capacitado e proativo. Teria uma brilhante carreira nessa empresa diante de todos os predicados que tem. Um certo dia, ele foi à minha casa quase chorando. Havia sido indicado para ser demitido por justa causa. Fora ao supervisor dele muito triste e decepcionado pedir que, por misericórdia, não o demitisse, pois é pai de família e seria muito ruim uma demissão naquela idade. Perguntou ao seu supervisor que, pelo menos dissesse a causa pela qual estava sendo demitido. Receberia qualquer punição a ele imposta, mas não o demitisse. O que mais me chocou foi a desculpa maliciosa daquele mau supervisor. “Não há qualquer coisa que possa desabonar sua conduta. Você facilmente subiria ao mais alto cargo da empresa, nesta região aqui na Empresa. É por essa razão que estou a te demitir. Você é uma grande ameaça à minha posição e meu cargo. Então estou cortando o mal pela raiz. Só por isso.” Não houve lágrimas e apelo que tocasse e mudasse a decisão daquele indigno ocupante de cargo de supervisão. Fiquei super revoltado por tudo aquilo que estava passando e sem ter como ajudar aquele grande amigo. Esse tal supervisor tem visão amblíope, ou seja, uma visão mal formada. Mais se assemelha a burro de viseiras, mas com um grande diferencial. O burro, coitado, não pode remover suas viseiras.
Mas, ainda bem que há os que, além de fazerem suas tarefas, ainda percebem pontos nestas que poderiam ser otimizados, geram ideias de otimização e ainda podem idealizar outras etc. São pessoas proativas. Certamente destas as boas oportunidades não fugirão de si. Esses indivíduos geralmente são do tipo que não só sofrem a ação do meio em que vive, mas certamente são agentes ativos que, positivamente atuam e modificam o seu entorno. São pessoas queridas por onde passam, são solidárias e jamais têm medo de ousar ou se expor, muito menos de treinar seus subordinados. Aliás o bom supervisor é aquele que tem sempre alguém que, de imediato o possa substituir. Jamais precisará de solução de continuidade. Está sempre a um passo à frente. Este são os que têm uma visão expandida. Não se limitam ao seu campo de visão, mas está sempre lendo, se reciclando. Sem perder o foco, priorizam seu objetivo, ampliam sua visão.
Isto sim, é ter uma visão periférica. Bem sucedidos são aqueles que a conseguem desenvolver.