A modernidade trouxe consigo, além da evolução tecnológica em todos os campos nos quais os seres humanos atuam, veio também novas concepções de vida que são abraçadas segundo as conveniências de cada um.

A emancipação da mulher deu ensejo a uma série de conflitos no âmbito familiar, pois aquela figura que antes era concebida como sexo frágil, passou a exercer papel que antes era tipicamente masculino.

Tais conflitos, na maioria das vezes, redundam na dissolução familiar, ou acabam em consultórios em busca de soluções, cujo foco principal varia de “terapia para terapia”.

Existe a terapia de aceitação e compreensão do conflito por meio da qual o casal busca uma convivência saudável com vistas à manutenção da célula familiar.

Já outras terapias defendem a ideia de que a busca do autoconhecimento leva à solução do problema.

Concordo parcialmente, pois se a ideia consiste em resolver o problema somente do participante, penso que a convivência, piora, e muito!

Fica como se a mulher fosse evangélica e o marido frequentasse Candomblé!

O resultado é que certas teorias levam a mulher a acreditar que não precisa de ninguém pra ser feliz, fazendo-a a aceitar o que der e vier com resignação, vivendo unicamente em função dos seus valores, como boa mãe, excelente profissional e admirada pelos colegas por sua capacidade de conciliar e liderar sua equipe.

Contudo, não acredito que um homem se sinta satisfeito com uma mulher que não demonstre sua fragilidade, carência de dar e de receber! 

Se a mulher não dispõe desses atributos, ou deixou de tê-los, levam a duas possibilidades: ou desgostou do parceiro ou não possui a natureza de mulher!

Acho que é próprio da mulher ser sensível e saber exprimir o que sente. Ser aquela mulher de quem o Vinicius falou. Que seduz e que clama por carinho, que se doa para o ser amado. Que sente sua falta, que, de repente, lhe faz muito carinho e fica triste quando a magoa, mas não apenas revoltada!

Com o devido respeito pelas situações diversas e, sem machismo, defendo a tese de que mulher é mulher, com suas características e tendências peculiares à espécie (XX) e homem é homem, dotado de um X e um Y no seu cromossoma, sendo por isso talvez que o homem também chora e é sensível, mesmo que esta característica esteja enrrustida, o que não é o meu caso!


Se eu estiver enganado, me perdoem! Aceito críticas, pois não me considero dono da verdade!


 

Té...