ABORTEM O ABORTO
Esse é um assunto polêmico para os abortistas, mas para nós, católicos e cristãos, é assunto definido e decidido levando-se em conta as palavras de Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida.” E todos quer dizer: todos. A acepção de pessoas inexiste. Não há como negar. Estamos enquadrados na “cultura da vida”.
Hoje, homens revestidos da “toga do poder”, colocam em plenário a votação do projeto de ‘descriminalização do aborto de bebês anencéfalos.’ O que significa? Fetos sem cérebro serão submetidos a julgamento, se devem continuar a sua trajetória de vida intrauterina. No entanto, faz-se necessário que saibamos: a vida não é dom do cérebro, é um dom de Deus, encontrando-se por isso na alma humana. Qual a culpa que pesa sobre esse feto, se um espermatozóide mal formado fecundou o óvulo, ou um óvulo em má formação foi fecundado? Que culpa ele carrega para ser submetido a um julgamento que pode absolvê-lo ou condená-lo?
Que a “toga do poder do mundo” revele a consciência de sua atitude. Porquanto se ela não se puser a favor da vida, estará institucionalizada legalmente na Terra de Santa Cruz, a pena de morte sumária – onde o feto (réu) – sequer terá direito a uma chance de defesa (o que vai de encontro à Constituição Federal). Se essa descriminalização for aprovada, abre-se o maior e mais grave de todos os precedentes, para que qualquer tipo de aborto seja legalizado no país.
A vida é um dom de Deus, e como tal, somente ele tem o direito de dar ou tirar a vida. “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” – diz-nos Jesus. Por que os homens insistentemente percorrem as veredas, apregoam a mentira e vivem a cultura da morte?
Senhores Ministros do STF, estamos no tempo da Páscoa, quando a vida venceu a morte. A cultura da morte jamais deverá prevalecer, pois o sepulcro de Jesus está vazio, mostrando-nos como prova de fé irrefutável, que ele o deixou a fim de preencher o vazio dos corações. Deixem-se ser preenchidos por aquele que matou a morte, para que esse julgamento não os leve a ouvir durante toda a vida, as vozes e os clamores de inocentes que ecoam em suas consciências, relembrando sem cessar que foram impedidos de nascer por determinação dos senhores, Ministros vivos.
ALMacêdo
11/04/2012