ABORTE O ABORTO

Você seria capaz de citar uma diferença essencial e irrefutável entre o “Holocausto” que dizimou 6 milhões de judeus, e os milhões de abortos que ocorrem no mundo? Confesso que por mais que reflita, medite e mergulhe nesses dois assuntos, consigo apenas encontrar uma semelhança mordaz e insidiosa: O NÃO DO HOMEM AO PROJETO DE DEUS. Em outras palavras era como se dissesse: “Você propõe, mas quem dispõe sou eu”.

Diante do aborto não há mais o que falar, há o que testemunhar. João Paulo II nos deixou este primor de pensamento: “O mundo não precisa de mestres; o mundo necessita de testemunhas”. Diante desses dois testemunhos de fé a favor da vida, uma única opção nos resta: abortar o aborto!

Gianna Beretta Molla, médica pediatra italiana, aos 39 anos de idade engravidou pela quarta vez. Gestação complicada pela descoberta da presença de um fibroma – tumor benigno – dentro do útero. Três alternativas lhe foram propostas pelo médico obstetra que a acompanhava. A primeira delas seria a retirada do útero, o que acarretaria na morte de Gianna Emanuela. A segunda seria o próprio aborto, rejeitado peremptoriamente. A terceira alternativa seria a realização de uma cirurgia de alto risco para ela, mas que preservaria a vida de sua filhinha. Não hesitou! Disse: “Salvem a criança, pois tem o direito de viver e ser feliz!”.Submetida à cirurgia aos 21 de abril de 1962 – sábado de Aleluia – nascia a pequena Guanna, a quem teve por alguns poucos instantes entre seus braços de mãe.. Sempre afirmou: “Entre a minha vida e a vida da minha filha, salvem a criança!” Uma semana depois, aos 28 de abril de 1962, Gianna Beretta Molla encontra-se definitivamente com o Pai.

“O milagre da Beatificação aconteceu no Brasil, em 1977, na cidade de Grajaú, no Maranhão, naquele mesmo hospital onde queria ser missionária, sendo Beatificada pelo Papa João Paulo II, em 24 de abril de 1994.”

Sua canonização ocorreu no dia 16 de maio de 2004 – na presença do seu marido e de três de seus filhos, entre eles Gianna Emanuela – onde recebeu de João Paulo II o título de “Mãe de Família”. Santa Gianna, rogai por nós!

O testemunho seguinte narra a história comovente, de força, fé e garra de uma família que tinha tudo para não sobreviver.

Magdalena era viúva, já tivera um filho, e agora casara-se com Johann. Ele sifilítico e ela tuberculosa. Apesar das complicações acarretadas pelas suas doenças sérias e graves para aquele tempo, onde a medicina anda barrava as raias da alquimia e o empirismo, o amor entre os dois falava mais alto, resolveram de comum acordo, apesar de todas as circunstâncias contrárias, tentar uma gravidez. A grande frustração veio quando o filho nasceu cego. Num primeiro instante o abatimento foi normal. Refeitos e mais enamorados, tiveram a capacidade de enxergar que a vida transcende a visão. E resolveram tentar nova gravidez. As pessoas mais íntimas alertavam; os médicos sugeriam o aborto... Eles resistiram. Foram firmes até o final da gestação. E no dia 16 de dezembro de 1770, nascia na Alemanha, Ludwig van Beethoven.

Não permita que abortem do seu coração e da sua alma os valores da vida. Não se deixe levar e contaminar pelos contra-valores amorais, imorais e aéticos, que tomam conta e apodrecem esta sociedade secularizada, perniciosa, depravada e de-privada.

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Antonio Luiz Macêdo
Enviado por Antonio Luiz Macêdo em 10/02/2012
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