Para viver melhor

Existem coisas universais: o Sol, o ar. No entanto a universalidade se estende além da natureza comum; ela perpassa pelo próprio homem, o ser humano em sua relação íntima consigo e com o próximo.

No verso de si mesmo há fatores e objetivos que motivam o homem à vida. Por meio dela a própria vida encontra um sentido único e torna -se o eixo de todas as outras realizações.

Em sua grande maioria, o outro não se encontra nestas realizações e projetos pessoais. As estruturas egóicas, hipervalorizadas, não dão espaço para o outro. A extrutura pós-moderna, marca da competitividade, do individualismo, de mercado e lucro, deixa para trás valores fundamentais que servem de pedra fundamental à sustentação do ethos social.

Por outro lado, vivemos um tempo que torna-se necessário a reconciliação do homem consigo e com seu próximo. Um homem que se redescubra, em liberdade, na moral e na ética.

Que ele possa aprender o sentido do esvaziamento para Deus, tendo o outro como caminho e motivação. Sem esforço, sem mética, mas que toda e qualquer ação humana caminhe em direção ao outro, não como atropelo, coação, arma ou violência. Que seja uma força interior e gratuita do Amor de Deus em nós e que este se derrame, generosamente, em prol ao outro, universal; incondicional.