Necessidade de se aproximar do próprio espírito

Quando não deixamos nosso espirito se aproximar de nós, sempre falta algo.

Sabe o vazio que nos dá naquele domingo à tarde?

Sabe aquela insatisfação com a vida?

Sabe aqueles pensamentos monstruosos que sempre invadem a mente quando nos deitamos para dormir?

Não só isso, mas todos os problemas da vida, psicológicos ou não, reais ou não, são aumentados pela distância a que estamos da nossa maior força: o espirito.

Somente quando nos propusermos a fazer o processo de evolução consciente, poderemos realmente dizer e sentir que estamos aos poucos nos aproximando desta força maior, dia após dia ganhando terreno e conquistando a única coisa que realmente devemos conquistar na vida: o conhecimento.

Conquistado nosso espírito, ele nos protege maravilhosamente bem; já nos protegia quando éramos crianças, mas nos distanciamos dele por causa das idéias contrárias à verdade da nossa essência, que surgem, na maioria das vezes, durante a adolescência, e se prolongam na fase adulta; idéias de que somos inferiores, que somos maus, complicados, errados, ruins — um complexo de pensamentos que começa dentro de casa, e se manifesta na escola, nas relações, nos convívios e então nos perdemos.

Quando você era criança sentia-se tão leve, sem preocupaçoes, sem preconceitos, sem problemas. Por que não voltar a ser assim?

Parece que a humanidade está dormindo. Todos querem dinheiro, querem poder, todos querem diplomas, e viajar, conhecer o mundo, mas por que não conhecer o seu mundo interior?

Dinheiro, poder, inteligência, capacidade de, habilidade para, tudo isso vem com o tempo, e é bem mais fácil de conquistar quando realmente estamos curtindo a vida de maneira consciente; curtindo todos os estágios dessa caminhada, curtindo cada prova que fazemos, cada negócio que fechamos, cada livro que lemos, cada experiência que nos leva ao conhecimento.

Um segredo? Não querer ganhar o mundo para ser melhor que os outros, mas ganhar o mundo para ser melhor do que se era antes.

Cada um de nós, realizando o processo de evolução consciente, pode se constituir em um agente de paz e de felicidade — até que um dia acontecerá algo magnífico, no qual a alma e o espirito se fundirão e se tornarão um único ser.