OS IRMÃOS METRALHA NO CONGRESSO NACIONAL
"A corrupção, em certo sentido, é produto da forma de vida de uma sociedade aquisitiva, onde domina o dinheiro e onde as pessoas são julgadas pelo que possuem e não pelo que são".
Odegard
A volta à cena de algumas personalidades envolvidas em diversos escândalos de corrupção política, chega ser um atentado ao povo brasileiro e à República, segundo renomado estudioso sobre Filosofia Política no Brasil. O fato é atribuído em geral à diferença de direitos entre os cidadãos comuns e aqueles que ocupando cargo político, possuem a maléfica imunidade parlamentar.
Nos últimos dias, réus em processos foram nomeados para comissões diversas na Câmara e no Senado Federal. Na Câmara tivemos o Deputado João Paulo Cunha acusado no mensalão, eleito para a Poderosa Comissão de Constituição e Justiça, possivelmente a mais importante da Câmara.
Paulo Maluf, procurado pela Interpol que em seu prontuário recente consta uma condenação por uma câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo por impropriedade administrativa, chegando a ser enquadrado na Lei da Ficha Suja, devido a diversos problemas de desvios financeiros.
Também réu no mensalão mineiro, o Senador Valdemar da Costa Neves.
Todos foram escolhidos para a Comissão da Reforma Política, incumbida de formular Projetos de Lei que vão balizar inclusive o financiamento público de campanha , ou seja controlar o dinheiro do povo na campanha política.
Estando também nesta comissão a Deputada Jaqueline Roriz, flagrada recebendo dinheiro vivo no escândalo de Brasília e o deputado Newton Cardoso conhecido por suas falcatruas no Governo de Minas.
Quem faz a lei não pode desrespeitar a lei e deve ser um seguidor fiel do lema “A LEI ACIMA DE TUDO”. Estas nomeações podem inclusive gerar uma ameaça à frágil Democracia Brasileira e ao Estado Democrático .
Segundo o cientista político Cláudio Couto professor da Fundação Getúlio Vargas, estas nomeações mostram que os políticos “pouco ligam” para a opinião pública.
É uma conduta comum a todos os partidos, sejam de situação ou de oposição. Na verdade não nos sobra alguém para escolher, alguém que não esteja envolvido neste tipo de situação, ou em alguma tramóia.
Os episódios como os das nomeações já foram banalizados pelo enorme número de escândalos. É difícil dizer, porque se tornou tão rotineiro essa desfaçatez da classe política com o povo brasileiro.
Escândalos por sua própria definição não podem ser coisas rotineiras.
Nota-se que a bancada da ficha suja é multipartidária incluindo representantes de quase todos os Partidos. E finalmente um argumento talvez decisivo para devolver o sorriso a eleitores entristecidos. Pode ser que esta seja apenas mais uma tentativa na série de tentativas de Reformas Políticas estudadas no Congresso Nacional. Nenhum dos Processos teve vida longa. Oremos para que este seja mais um.
Diz bem o Senador Pedro Simon:
“Sou obrigado a reconhecer que, com toda a corrupção que vejo de um tempo para cá, aquilo que encontramos no governo Collor deveríamos ter enviado para o Juizado de Pequenas Causas”!
Senador Pedro Simon
"A corrupção, em certo sentido, é produto da forma de vida de uma sociedade aquisitiva, onde domina o dinheiro e onde as pessoas são julgadas pelo que possuem e não pelo que são".
Odegard
A volta à cena de algumas personalidades envolvidas em diversos escândalos de corrupção política, chega ser um atentado ao povo brasileiro e à República, segundo renomado estudioso sobre Filosofia Política no Brasil. O fato é atribuído em geral à diferença de direitos entre os cidadãos comuns e aqueles que ocupando cargo político, possuem a maléfica imunidade parlamentar.
Nos últimos dias, réus em processos foram nomeados para comissões diversas na Câmara e no Senado Federal. Na Câmara tivemos o Deputado João Paulo Cunha acusado no mensalão, eleito para a Poderosa Comissão de Constituição e Justiça, possivelmente a mais importante da Câmara.
Paulo Maluf, procurado pela Interpol que em seu prontuário recente consta uma condenação por uma câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo por impropriedade administrativa, chegando a ser enquadrado na Lei da Ficha Suja, devido a diversos problemas de desvios financeiros.
Também réu no mensalão mineiro, o Senador Valdemar da Costa Neves.
Todos foram escolhidos para a Comissão da Reforma Política, incumbida de formular Projetos de Lei que vão balizar inclusive o financiamento público de campanha , ou seja controlar o dinheiro do povo na campanha política.
Estando também nesta comissão a Deputada Jaqueline Roriz, flagrada recebendo dinheiro vivo no escândalo de Brasília e o deputado Newton Cardoso conhecido por suas falcatruas no Governo de Minas.
Quem faz a lei não pode desrespeitar a lei e deve ser um seguidor fiel do lema “A LEI ACIMA DE TUDO”. Estas nomeações podem inclusive gerar uma ameaça à frágil Democracia Brasileira e ao Estado Democrático .
Segundo o cientista político Cláudio Couto professor da Fundação Getúlio Vargas, estas nomeações mostram que os políticos “pouco ligam” para a opinião pública.
É uma conduta comum a todos os partidos, sejam de situação ou de oposição. Na verdade não nos sobra alguém para escolher, alguém que não esteja envolvido neste tipo de situação, ou em alguma tramóia.
Os episódios como os das nomeações já foram banalizados pelo enorme número de escândalos. É difícil dizer, porque se tornou tão rotineiro essa desfaçatez da classe política com o povo brasileiro.
Escândalos por sua própria definição não podem ser coisas rotineiras.
Nota-se que a bancada da ficha suja é multipartidária incluindo representantes de quase todos os Partidos. E finalmente um argumento talvez decisivo para devolver o sorriso a eleitores entristecidos. Pode ser que esta seja apenas mais uma tentativa na série de tentativas de Reformas Políticas estudadas no Congresso Nacional. Nenhum dos Processos teve vida longa. Oremos para que este seja mais um.
Diz bem o Senador Pedro Simon:
“Sou obrigado a reconhecer que, com toda a corrupção que vejo de um tempo para cá, aquilo que encontramos no governo Collor deveríamos ter enviado para o Juizado de Pequenas Causas”!
Senador Pedro Simon