Mãe: a guerreira de todos nós...
No segundo domingo de maio comemoramos o Dia das Mães. Certamente, a mais bela data de nosso calendário, porque é quando nos curvamos em reverência àquela que nos ofertou o dom da Vida e só nos cercou de amor.
Foi Ela quem, na sua simplicidade, nos ensinou os primeiros passos, preparando-nos para enfrentar este mundão, em que o fraco e o perdedor não recebem o seu lugar ao sol e são descartados como escória.
São mulheres extremadas, sofredoras, sonhadoras por vezes, que experimentaram e desafiaram o lado mais cruel e bestial do gênero humano, que derramaram lágrimas em silêncio, superaram dificuldades terríveis, mas que jamais se furtaram a um gesto de amor e carinho para com o filho querido.
Muitos são os exemplos de mães que deixaram até de se alimentar para que a comida não faltasse no prato do pequenino. O amor de uma Mãe é algo que transcende e somente é comparável ao amor divino, aquele que a tudo compreende, que a tudo perdoa.
Perder essa mulher amada é segunda maior tristeza que podemos experimentar. Isto porque a maior angústia do ser humano, certamente, é aquela sofrida pela Mãe que perde o filho. A dor é intensa, verdadeira, indizível. Não importa se o filho é um monge ou marginal. A dor da Mãe, pela sua pureza, não distingue, não diminui, não abandona.
Neste Dias das Mães, queremos homenagear a memória de todas aquelas que já cumpriram sua sagrada missão neste plano. E também homenagear, de modo especial, aquelas Mães que tiveram o coração dilacerado no episódio do ataque à escola no Rio de Janeiro, que ceifou a vida de tantas e inocentes criancinhas.
Alguém saberia dizer o que é um décimo da dor que Elas sentem agora? Um ato de loucura, sem qualquer explicação, covarde, e uma dor sem-fim. Assim são as Mães: espetaculares na vida, admiráveis quando a resignação é a alternativa que se apresenta.
Não há dúvidas de que, nos céus, Deus tem um lugar especial reservado a todas elas...