SEM EDUCAÇÃO NÃO HÁ PROGRESSO
“Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda".
Paulo Freire
O PIB de 2011 não será afetado pela morte das doze crianças que tiveram sua vida ceifada em Realengo. Fica o risco de cair no esquecimento este fato tão grave, assim como caiu no esquecimento o massacre da Candelária ou as crianças de Luziânia em Goiás em 2010.
Diversas foram as idéias para evitar violência nas Escolas: cercas elétricas, guardas armados, muros, detectores de metal e outros, mas estas não são as soluções para formar as futuras gerações que vão governar este País. Para se ter uma garantia de segurança imediata é necessário as esperanças de paz para médio e longo prazo e para isto devem entender a problemática da violência nas Escolas.
Nossa sociedade é violenta e é difícil imaginar uma escola em paz, principalmente dentro de um perímetro totalmente dominado pelo tráfico, com assassinato de crianças por vezes ligadas a traficantes e uma enorme violência em seus próprios lares. Além da violência, temos a miséria convivendo com a riqueza e temos uma sociedade altamente tolerante que não pune a violência da forma como deve.
É preciso lembrar que nos últimos cinco anos mais de 10.000 crianças foram assassinadas e talvez outro tanto tenha morrido por falta de cuidados. O vandalismo dos alunos na escola, nas carteiras e cadeiras quebradas, nos prédios em completa degradação por culpa dos alunos ou pelo desleixo dos governantes, a televisão e a geladeira ficam dentro de uma gaiola de ferro com porta e cadeado, para que não sejam roubadas, possivelmente pelos próprios alunos.
O que precisa é criar no MEC e não na Polícia, um setor ligado a educação sob a visão da PAZ, construindo um pacto entre professores, alunos, pais e servidores para proteger de forma inteligente os arredores da Escola espantando os traficantes, que hoje usam os alunos como estica (aquele que vende a droga).
Não existe sucesso absoluto do Bolsa Família ou da Erradicação da Pobreza se não cuidarmos da EDUCAÇÃO, pois não haverá crescimento sustentável sem Educação. Não existe um órgão no Governo Federal que proteja a Criança e o Adolescente, como já existe para mulheres, afro-descendentes e índios. Um Projeto de Lei tramitou seis anos na Câmara e foi arquivado por falta de verba seis dias depois da Tragédia de Realengo.
Podemos afirmar que a paz na Escola e uma subida sólida de classes sociais (Mobilidade Vertical) só acontecerão com Escolas de qualidade. Só vejo uma saída: criar uma carreira nacional para o magistério básico e um programa federal de qualidade escolar, com horário integral para os alunos e DE (Dedicação Exclusiva) para o professor, com salário digno.
Depois de assistirmos a tantas mortes, depois de sabermos das deficiências de nossas Escolas depredadas, violentadas embora geridas por professores dedicados e extremamente mal pagos, esperamos que a monstruosidade de Realengo desperte a atenção das autoridades e da população. Precisamos construir a PAZ em todas as ESCOLAS e dar à criança uma Educação digna.
A frase abaixo do grande Jean Piaget resume tudo:
"A principal meta da Educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)
“Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda".
Paulo Freire
O PIB de 2011 não será afetado pela morte das doze crianças que tiveram sua vida ceifada em Realengo. Fica o risco de cair no esquecimento este fato tão grave, assim como caiu no esquecimento o massacre da Candelária ou as crianças de Luziânia em Goiás em 2010.
Diversas foram as idéias para evitar violência nas Escolas: cercas elétricas, guardas armados, muros, detectores de metal e outros, mas estas não são as soluções para formar as futuras gerações que vão governar este País. Para se ter uma garantia de segurança imediata é necessário as esperanças de paz para médio e longo prazo e para isto devem entender a problemática da violência nas Escolas.
Nossa sociedade é violenta e é difícil imaginar uma escola em paz, principalmente dentro de um perímetro totalmente dominado pelo tráfico, com assassinato de crianças por vezes ligadas a traficantes e uma enorme violência em seus próprios lares. Além da violência, temos a miséria convivendo com a riqueza e temos uma sociedade altamente tolerante que não pune a violência da forma como deve.
É preciso lembrar que nos últimos cinco anos mais de 10.000 crianças foram assassinadas e talvez outro tanto tenha morrido por falta de cuidados. O vandalismo dos alunos na escola, nas carteiras e cadeiras quebradas, nos prédios em completa degradação por culpa dos alunos ou pelo desleixo dos governantes, a televisão e a geladeira ficam dentro de uma gaiola de ferro com porta e cadeado, para que não sejam roubadas, possivelmente pelos próprios alunos.
O que precisa é criar no MEC e não na Polícia, um setor ligado a educação sob a visão da PAZ, construindo um pacto entre professores, alunos, pais e servidores para proteger de forma inteligente os arredores da Escola espantando os traficantes, que hoje usam os alunos como estica (aquele que vende a droga).
Não existe sucesso absoluto do Bolsa Família ou da Erradicação da Pobreza se não cuidarmos da EDUCAÇÃO, pois não haverá crescimento sustentável sem Educação. Não existe um órgão no Governo Federal que proteja a Criança e o Adolescente, como já existe para mulheres, afro-descendentes e índios. Um Projeto de Lei tramitou seis anos na Câmara e foi arquivado por falta de verba seis dias depois da Tragédia de Realengo.
Podemos afirmar que a paz na Escola e uma subida sólida de classes sociais (Mobilidade Vertical) só acontecerão com Escolas de qualidade. Só vejo uma saída: criar uma carreira nacional para o magistério básico e um programa federal de qualidade escolar, com horário integral para os alunos e DE (Dedicação Exclusiva) para o professor, com salário digno.
Depois de assistirmos a tantas mortes, depois de sabermos das deficiências de nossas Escolas depredadas, violentadas embora geridas por professores dedicados e extremamente mal pagos, esperamos que a monstruosidade de Realengo desperte a atenção das autoridades e da população. Precisamos construir a PAZ em todas as ESCOLAS e dar à criança uma Educação digna.
A frase abaixo do grande Jean Piaget resume tudo:
"A principal meta da Educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)