Pseudônimos vomitados
Cada intelectual vomita um pseudônimo, e certamente, esconde algo que não quer perder: sua dualidade. Afinal compartilhar suas idéias pode significar abdicar da coerência ou mesmo de um poder imaginário. São intelectos e parasitas ao mesmo tempo; julgam suas faculdades de raciocínio superiores. Será que são? Logram e no ímpeto são comensuráveis, indignos de si mesmos, pois são intelectuais!
Editam suas teses e cartilhas , mas não conseguem distinguir a noção de "felicidade". Sustentam suas hipótese e necessitam de acasos do cotidiano para lembrar que nem tudo é fenômeno. Prezam por documentos compactados e guardados como um segredo profundo. Um tanto paranóico ser intelectual, desde quando a maior parcela do público digere informações simples rapidamente, e sobretudo, praticam as teorias sem precisar ter a noção de que C e h são compostos que formaram a Terra. De etimologias e nomes as pessoas integram-se; assimilam as probabilidades e fingem serem guiadas pelos intelectuias. Na verdade, esses "homens extraordinários" é que são guiados pelas massas, pois elas os levam a criar. O que os intelectuias não sabem é que o mundo gira para todos, e não apenas pras seus experimentos.
Na ferocidade ou na sutileza as massas dão seu recado quando quebram as regras e padrões assim impostos pelos "intelectos". Afinal, foram os intelectuais que criaram as armas de destruição em massa e as noções de "poder, capital e indústria". Os comuns criaram a rebeldia.