A tristeza é o amargo da alma

A tristeza é a dor que a alma sente invadir o mais profundo da consciência.

A tristeza é a dor que faz da consciência um berço de repouso à ilusão que busca pelo sonho em suas fantasias, o gosto ao que se tem falta do então chamado ato racional que libere inteligentemente uma vontade ao querer fazer o que deseja.

A tristeza é a dor que a alma supera na tal ilusão dos sonhos pela fantasia da esperança em seu desejo de gozo por causa do que a si se perdeu ao vento do violento conflito entre a mente e o coração.

A tristeza é dor de engano, dor que maltratou na intolerância do contrario a sensatez.

A tristeza é dor que sobressaí à morte, que faz sucumbir à vida, dor que não vence os desprazeres na existência, mas que por eles é nutrida.

É possível que a triste dor da alma seja a dor da falta! Dor que na sobra do erro peca em sua desconfiança... Faltosa ao coração partido, da boca de fala impedida, incontida, movida... Dor... Apenas dor!

A tristeza é dor que o quanto mais ela for sentida, mais deixará o individuo no vale da sobra da morte; Quanto mais intensamente acelerada ao seu fim, o levará ao sentimento de espera pela tão desejada força que lhe finde o sofrimento.

A tristeza é dor na alma que sente em sua demasia, que se inibe em sua interferência. Quanto mais que se vê ao profundo ser em sua figura desfigurada, mais se decide esquecer-se da vida em sua existência!

Aos que não lutam em resistência a tristeza, aos que cruzam os braços em sua vontade de querê-la superar-lhe, aos que fecham os olhos em seu domínio, para esses, não há fim para a dor em sua extensão.

Para os sofridos que não resistem a dor da tristeza, existirá apenas o silencio por voz de lábios serrados...

Aos dominados pela dor da tristeza, existirá somente o se lançar ao esquecimento do melhor momento que do abismo poderá lhe tirar...

Se deixando esquecer, existirá apenas tristeza... Apenas a companhia da triste dor da alma!

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