O pecado!
Existem determinadas coisas em nós que podem ter influência ou não nas nossas vidas, isso vai depender do que somos, do que fomos e do que aspiramos nos tornar, eu não posso vir aqui e falar sobre o pecado, sobre suas consequências para alguém cuja mente e carater exclui a existência de Deus da sua vida, cuja formação como Eu independe Dele, claro que conheço e posso descrever a fundamental existência de Deus em nossas vidas para que ela se torne realmente vida, mas isso não cabe aqui, o que cabe e o que quero dizer é que não convém falar sobre pecado para alguém que não aspira a vida eterna e nem para os que não crêem nela, fato é que, excluir tais possibilidades não quer dizer que elas não existem, só faz com que eu viva segundo o que eu acho independente da verdade.
Falo agora a todos que crêem, aqueles que esperam, que aceitaram a verdade da criação, que aceitaram...( queria poder falar, aceitaram a salvação, mas aos que não a compreendem é somente um termo corriqueiro do dia a dia e que causa um certo desconforto em ouvir sobre, é refúgio, é alienação, então não falo dos que aceitaram a salvação), que reconheceram a morte do Cristo por nós.
Tem sido feita e já vi isso ocorrer várias vezes uma hierarquia, uma classificação do que é pecado, ou sobre as variações do pecado, não quero que isso aqui sirva como uma formação, em que eu e que com certeza não cabe a mim fazê-lo digo o que é e o que não é pecado, acho que para quem conhece e tem algum entendimento sobre Deus, o ato de pecar mesmo sendo prazeiroso causa um certo desconforto nas duas horas seguintes, ou não, as vezes conseguimos nos cobrir de nos mesmos e não reconhecer aquilo que não presta, aquilo que mata, aquilo que no fundo não preenche, nos enche de um vazio profundo, mas falo agora sobre essa classificação que talvez nem o próprio Deus teria capacidade de fazer visto as diferenças entre as pessoas, entre os costumes que são passados e as vivências que para um é normal e para o outro é estranho, a classificação existe na sociedade cristã hoje e nada mais é que uma justificativa para o erro, uma forma de amenizar a responsabilidade, o fazer do pecado algo que "acontece", e que alguns são tão normais que o próprio Deus aceita, ou nos mandou fazer, que nos é concedido, com essa hierarquia o pecado é algo aceitável, o fato de classificar assim, parece nos dar o direito de pecar só porque nos reconhecemos pecadores. O que me assusta é o fato de isso ser anticristão, Jesus não prometeu perdão dos pecados daqueles que se reconhecem pecadores, prometeu perdão aos que se arrependessem de tê-lo cometido, não adianta se reconhecer fraco e pecador, isso na verdade nem é característica inerente ao homem criado por Deus, é uma, característica ao homem que um dia foi corrompido pelo mundo, não justifica o erro.
Não existe em si pecado mortal, pecado que "passa", pecado aceitável, pecado que todo mundo comete e isso é auto-perdoável, pecado de estimação, são mera invenção daqueles que outrora crucificaram Jesus, o que sei realmente sobre pecado, sobre os meus pecados é que são como um veículo que me leva para o inferno, não importa se é um fusca ou uma ferrari, o destino vai ser sempre o mesmo, independente do tempo para se chegar lá. O que venho agora a recorrer e também de tornar em mim concreto é que precisamos ter a decisão de pisar no freio e descer do "veículo" e simplesmente começar a voltar, as vezes voltar atrás, dar meia volta não quer dizer o contrário de progredir, quando dois homens caminham no caminho errado, o primeiro que der meia volta será o primeiro a progredir para o caminho certo, é encontrar em nós o desejo do céu, o desejo pelo amor, o desejo de amar também é um veículo, o amor é o avião que nos conduz ao céu. Jesus prometeu perdão a esses, aos que "brecam" e descem do carro e vai atrás dele, não para os que correm a toda velocidade nem para os que vão aos poucos para o destino que o pecado nos conduz: a morte.