Abuso infantil
“Agradeço aos meus pais por adotar a opinião de que o mais importante não é ensinar o que pensar, mas como pensar.”
Richard Dawinks
Um fato hoje bastante instigante me fez considerar ainda mais o pensamento de Richard Dawinks a respeito das crianças e seus educadores de berço em relação ao fato de uma criança ser educada sobre religião sem saber do que se trata. Duas testemunhas de Jeová com duas crianças ao lado bateram na porta de uma pessoa para fazer o que eles mais sabem encher a cabeça dos outros de imbecilidades a respeito do Deus Jeová. Bom retomando, a pessoa de onde elas bateram nem abriu a porta e de dentro de casa perguntou o que elas queriam e elas disseram que tinha uma mensagem de deus para passar, a pessoa dispensou-as com um estou ocupado e pronto. Então as seguidoras de Jeová partiram para outra porta, mas o filho de uma das testemunhas desvencilhou-se com um ato de rebeldia e foi parar na porta anterior e ficou a bater chegando à mãe próxima da criança deu-lhe um panfleto, esses panfletos cheios de fantasias religiosas e explicou para o garotinho de três a quatro anos de idade como que deveria entregar e dizer para mesma pessoa que havia dispensado-a.
Vejam a obsessão de tais religiosos que querem a qualquer custo pregar um conceito que eles tomam pra si, querem de todo jeito fazer com que os outros acreditem nas mesmas fantasias que eles, induzindo até uma criança que não tem ainda ideia formada sobre o que seja religião a fazer algo por eles. Quando ela entrega o panfleto na mão da criança é por que sabe que ninguém irá rejeitar a oferta de um ser sem maldade alguma e que jamais irá revidar com o que pensa, pois é uma criança. O abuso captado pelas minhas retinas é vergonhoso, as crianças deveriam ser ensinadas de forma a escolher seu próprio caminho quando for alcançado o grau maior de racionalidade humana, pois elas irão crescer e ter filhos onde passarão para seus filhos o que aprendeu para que o mesmo possa dá sequência à forma de pensamento adquirida. Mas Richard Dawinks vai mais além:
"Se depois de ter sido exposta de forma justa e adequada a todas as evidências cientificas elas crescerem e decidirem que a bíblia diz a verdade literal ou que o movimento dos planetas governa suas vidas, é direito delas. O essencial é que é direito delas decidir o que pensarão, e não dos pais de impô-lo por force majeure."
Usar uma criança para tentar fazer os outros acreditarem em algo supérfluo é crime contra a razão da criança e golpe baixo nas pessoas submetidas a elas. Fazer lavagem cerebral em criança que não sabe distinguir ideias, não sabe o que é ou não é prejudicial à vida, iludir seres inocentes deveria ser crime, crime de violação de direito. Imaginem essa criança quando crescer enxergando apenas um caminho e por sinal tortuoso ao ponto de inclinar-lhes de uma forma a não permitir olhar para trás ou para os lados é algo para se preocupar, pois estamos lidando com o futuro da humanidade e não se pode mais permitir que se cometa esse ato presunçoso de ensinar a criança apenas uma vertente.
Vi aquela imagem do menininho tão inocente sendo ponte para algo ilógico, doente, vicioso, decadente. Meu pensamento gritou alto e sentiu vontade de intervir, mas logo respirei fundo e sair sem mais olhar a imagem que deu um nojo profundo capaz de satisfazer a vontade de revidar. É preciso criar os filhos para saberem o que é danoso, e não injetar um tipo de pensamento educacional poluído baseado em crenças religiosas indevidas. É preciso novas pontes para poder direcionar a humanidade que cai em pontes velhas, inseguras e cheias de buracos, pois o futuro é revelador.