Pe. Décio Bona - SDB, obrigado e quantas lembranças...
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Ascurra - Aspirantes em 1960 -
Seminaristas Décio Bona e Dácio Bona e Laércio Beckhauser
entre outros....
Laércio Beckhauser e Pe. Décio Bona
no escritório de Advocacia de Luís André Beckhauser -
em Joinville - SC.
Pe. Décio Bona com Laércio Beckhauser no
Escritório de Advocacia em Joinville - SC
(Biblioteca jurídica dos Beckhauser,s)
Escritório de Advocacia em Joinville - SC
(Biblioteca jurídica dos Beckhauser,s)
Era uma vez, sim ...
Início da década de 1960.
Naqueles tempos, era normal os jovens ao terminarem a escola primária, moradores de municípios do interior de Santa Catarina, Brasil, se deslocarem até cidades onde havia colégios religiosos que davam oportunidades para ingressassem em seminários para uma futura vida religiosa.
Padres franciscanos, salesianos, seculares, irmãos maristas e outras ordens e congregações religiosas católicas "catequizavam" e propiciavam aos jovens a ida deles até locais para um estudo sistemático na área de conhecimento geral e com a finalidade de futuros votos religiosos consoante os preceitos da Igreja Católica de Roma.
Morava eu na época no município de Benedito Novo, próximo a Timbó, Rodeio e Ascurra.
Quando terminei meus estudos primários no Grupo Escolar Teófilo Nolasco de Almeida, em Benedito Novo, onde minha mãe, Jurema Fogaça Beckhauser era professora primária e funcionária pública estadual e meu pai, Agostinho Beckhauser, era delegado de polícia.
Por influência de meu irmão mais velho, Lorival Beckhauser que já estudava com os salesianos de Dom Bosco em Ascurra, optei, ou melhor, meus pais optaram em me colocar no Colégio São Paulo de Ascura, com os salesianos de Dom Bosco.
Por influência de meu irmão mais velho, Lorival Beckhauser que já estudava com os salesianos de Dom Bosco em Ascurra, optei, ou melhor, meus pais optaram em me colocar no Colégio São Paulo de Ascura, com os salesianos de Dom Bosco.
Em Rodeio, havia os religiosos franciscanos, mas eram mais rígidos em seus ensinamentos, pois adotavam uma filosofia germânica, e os salesianos tinham uma cultura italiana, mais liberal consoante os desejos de Dom Bosco, de Turim.
Era início de janeiro de 1959 e eu ainda tinha somente (nove) anos.
Muito novo, novinho em idade e em comportamento.
Nada sabia da vida.
Poucas informações tinha, mas me lembro que o Brasil, em 1958, pelas rádios, tinha um jovem jogador fenomenal, apelidado de Pelé, que fora campeão de futebol do mundo, na Suécia, com a equipe brasileira.
Era puro, muito puro, sem maldade alguma e acreditava piamente nos ensinamentos religiosos e da Igreja Católica, pois tinha feito a primeira comunhão em 1958, na Igreja São Roque de Benedito Novo, com os padres franciscanos de Rodeio.
Minha mãe, quando fui pela primeira vez até Ascurra, com a limosine do Sr. Vasselai, comerciante e amigo de meus pais, ela me disse que deveria falar que já tinha 10 anos, pois com 9 (nove) anos os padres de Ascurra não iriam aceitar que eu ficasse no internato e no seminário.
E assim, obedeci fielmente os conselhos maternos.
E assim, obedeci fielmente os conselhos maternos.
Como havia futebol, pingue-pongue e diversos brinquedos nas horas de recreação, optei e gostei desde o primeiro dia do seminário e do internato de Ascurra.
Que maravilha brincar com todos meus amigos e com os meus superiores salesianos!
Meu irmão Lorival, já estava por lá há mais de quatro anos e me deu todas as orientações para ter um bom comportamento e uma convivência pacífica e solidária com todos os outros aspirantes salesianos.
Havia duas divisões de alunos.
Maiores e menores e não havia comunicação oral entre estas divisões.
Cada divisão tinha suas atribuições, afazeres e viviam de forma independente e em alojamentos diversos.
Meu irmão Lorival, como tinha terminado o ginásio, em março de 1959 foi para a cidade de Lavrinhas, em São Paulo e eu já estava acostumado com todos novos amigos seminaristas.
No final do mês de março de 1959, os padres salesianos de Ascurra, analisando a minha certidão de nascimento, descobriram que eu não tinha ainda 11 anos completos, e eu tive que voltar a fazer o admisão ao ginásio, pois já estava frequentando o primeiro ano ginasial.
No final do mês de março de 1959, os padres salesianos de Ascurra, analisando a minha certidão de nascimento, descobriram que eu não tinha ainda 11 anos completos, e eu tive que voltar a fazer o admisão ao ginásio, pois já estava frequentando o primeiro ano ginasial.
Em 1960, conheci dois meninos, gêmeos, que falavam com sotaque italiano e com o sobrenome de Bona.
Um se chavama Décio e outro Dácio.
Hoje, ambos são sacerdotes da congregação salesiana de Dom Bosco.
Pe Dácio atua na cidade de Bagé - RS e o Décio Bona, atua em Porto Alegre - RS, ambos professaram os votos de obediência, pobreza e castidade consoante os preceitos dos votos religiosos do direito canônico de Roma e atuam na área de educação.
Em agosto de 1963 voltei em definitivo para a casa paterna, meus pais já tinham se mudado para Blumenau.
Posteriormente com o término do segundo grau, em 1967, fui para a Academia da Polícia Militar de Santa Catarina em Florianópolis e posteriormente, em 1970, fiz vestibular para a faculdade de Administração de empresas na ESAG (UDESC) e me formei como bacharel em Administração de Empresas em 1973.
Posteriormente com o término do segundo grau, em 1967, fui para a Academia da Polícia Militar de Santa Catarina em Florianópolis e posteriormente, em 1970, fiz vestibular para a faculdade de Administração de empresas na ESAG (UDESC) e me formei como bacharel em Administração de Empresas em 1973.
Pe. Décio Bona estudou em Roma e esteve em diversas obras sociais dos salesianos, entre elas, em Itajaí e Ascurra.
Atualmente atua o Pe. Décio Bona na Faculdade Salesiana de Porto Alegre como professor e vice-Diretor e é o delegado da inspetoria Pio X de Porto Alegre que atua no sul do Brasil, ou seja no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, na organização das Uniões dos Ex-alunos Salesianos de Dom Bosco nesta grande região.
Este foi um dos motivos que participo deste movimento, atualmente.
Por isto, agradeço o Pe. Décio pela organização, coordenação e liderança deste movimento e por isto faço questão em divulgar por este blog, algumas de suas ações e outras ações dos salesianos no Sul do Brasil, no Brasil e no mundo.
Agradeço ainda que recentemente esteve em Joinville e visitou os escritórios de advocacia de meus filhos, no centro de Joinville, SC, e deu uma bêncão especial para o Leonardo e sua esposa Simone.
Espero que o esforço e o trabalho do Pe. Décio Bona no sul do Brasil, com todas as pessoas que participam deste movimento seja muito profícuo e que seja pleno de realizações.
Obrigado amigo, obrigado Pe. Décio Bona e todos religiosos salesianos e ex-alunos, meus amigos de juventude que me transmitiram o espírito jovem, alegre, fraterno e cósmico de Dom Bosco.
A vida segue em ritmo avassalador. Mesmo assim, a base educacional de minha juventude ainda está inpregnada em todo o meu ser.
Muitos outros ensinamentos e conhecimentos tive e tenho a oportunidade de vivenciar e sempre temos a oportunidade de evoluir em nossa caminhada cósmica.
Cada qual com suas convicções e interesses imediatos ou futuros.
Muitos outros ensinamentos e conhecimentos tive e tenho a oportunidade de vivenciar e sempre temos a oportunidade de evoluir em nossa caminhada cósmica.
Cada qual com suas convicções e interesses imediatos ou futuros.
Nossa crenças mudam.
Nossas perspectivas vitais nos fazem ver o mundo com variedades e verdades subjetivas e temporárias.
A sabedoria dá sinais de existência, mas está sempre a alguns passos de nosso saber finito.
A universalidade dos conhecimentos ainda não faz parte da nossa vida diária.
Que pena!
Mas a vida, ainda vale a pena!
E a vida nos dá ânimo existencial e a alegria do nosso viver.
Publicado por Beckhauser em 20/07/2010 às 11h48
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