Somos todos, filhos do pó das estrelas
Somos todos “filhos” do pó das estrelas. Sem elas existiriam basicamente o Hidrogênio, o Deutério (um isótopo do Hidrogênio com dois nêutrons, também conhecido vulgarmente como hidrogênio pesado) e o Hélio.
No início, era o nada, o zero absoluto. Não o nada como o imaginamos macro cosmicamente em nossa mente, mas sim o nada quântico.
Era o nada repleto de coisas, de partículas virtuais, aos pares, surgindo e desaparecendo eternamente e sem controle, e sem alguma lógica aparente, desafiando nossa vã filosofia mecanicista, e sendo nada intuitiva para nossa mente visual.
Era um nada com, talvez, inúmeras outras dimensões (multidimensional), repleto de cordas e Nbranas (membranas N dimensionais), talvez também povoado ou poluído de inúmeros outros cosmos (multversos).
Do nada fez-se a luz, surge o nosso universo tetradimensional, a cerca de 14 bilhões de anos passados. Da luz, o Big Bang, faz-se a matéria básica e elementar, e também sua antagônica e mortal antimatéria.
Partículas como hádrons, léptons, gluons, quarks, bósons, mesons, elétrons, prótons, nêutrons, neutrinos, fótons, entre inúmeras outras, alem talvez, de suas parceiras supersimétricas, surgem com o Big Bang, ou dele derivam, o que nos leva a um verdadeiro zoológico de diferentes partículas atômicas.
Matéria e antimatéria deveriam surgir em volumes semelhantes. Onde enfim foi parar a antimatéria esperada? Parte dela ainda está no interior das galáxias, mas o grande e importante volume dela simplesmente desapareceu. Provavelmente a criação original gerou um volume absurdamente maior de matéria/antimatéria do que a esperada. Um pequeno diferencial pró matéria, neste volume avassalador de matéria/antimatéria originalmente criada, foi o suficiente para que ao longo do tempo, praticamente toda antimatéria tenha sido aniquilada por contato com a matéria incipiente. Isto nos permite hoje, sermos o remanescente de um cataclismo incomensurável do início dos tempos, onde a matéria e o seu oposto, antimatéria, se aniquilaram em uma guerra mortal, gerando um volume incomensurável de energia.
No início, do ZERO, do vazio quântico, nasce o UM e o DOIS, o Hidrogênio e o Hélio, surge também o nosso espaço/tempo. A hiperinflação expande nosso cosmos de ZEROS’s quânticos, esfriando-o, e inundando-o assim de UM’s (Hidrogênio) e DOIS’s (Helio). O Nosso espaço tridimensional fica permeado de nuvens, nebulosas de Hidrogênio e Hélio, e espaços vazios, verdadeiros halos quânticos que separam as grandes massas nebulosas.
Da condensação destas super nebulosas surgem nuvens menores, que darão origem as galáxias e aos agrupamentos de galáxias (grupos locais). Uma delas é a nossa Via Láctea e seu Grupo Local.
Desta continua condensação, alimentadas continuamente pela gravidade, a mais fraca das forças elementares, surgem as poderosas estrelas, como fantásticas usinas de energia e incríveis fornos de criação de matéria comum.
Incrível força final, gerada pela mais fraca das forças, a gravidade. Fornos estes que constroem um a um, todas os elementos materiais que conhecemos. Do ouro ao urânio, do cobre ao chumbo, do carbono ao molibdênio, todos os materiais que conhecemos, a menos de raros elementos criados em laboratórios pelos homens, e de curtíssima meia vida útil.
Assim, todos os elementos de que necessitamos para existir, nascem ou são produzidos nestes fornos estrelares, alguns durante a vida útil destas estrelas e outros quando da super explosão a que algumas delas são forçadas ao final de seu combustível útil, gerando as terríveis mais necessárias supernovas.
As estrelas são um paradoxo só. Sua enorme força final deriva diretamente da mais fraca das forças elementares, e também é do seu fim catastrófico, com as temíveis supernovas, que surgem novos materiais e estes são distribuídos pelo universo como que irrigando o cosmos com “gérmens” quânticos de matéria, que nos permitiu, em última análise existir.
Todos nós somos assim, filhos de diversas gerações de estrelas que foram continuamente produzindo os elementos naturais, e que ao explodirem, ao final de sua vida útil, semearam no espaço de nosso cosmos, os materiais que nos deram a possibilidade de existir.
Matéria não se cria, ela se conserva, ou mais corretamente falando matéria/energia total são conservadas no espaço/tempo. Parafraseando Lavoisier, na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, ele falava da biologia, mas a biologia neste item ensinou a física. Novos elementos são formados da combinação de elementos de menor massa atômica, a altíssimas temperaturas, e em altíssima compressão.
Assim somos todos filhos, figuradamente falando, do pó das estrelas.
Última curiosidade, apenas para pensarmos: Como estamos falando de um número quase infinito de átomos elementares, e como a matéria não se perde, nem se cria, ela tão somente se transforma, se combina ou se dispersa rapidamente, com alguma boa probabilidade, podemos ser compostos por um átomo de carbono que constituiu o Einstein, um átomo de hidrogênio que constituiu o Hitler, um átomo de oxigênio do último mamute, um átomo de ferro de um tigre de dente de sabre, e assim por diante; mas somos únicos, e somos enfim o que nossas ligações neuronais nos fazem, parte decorrente de nossa genética, parte construídas pela realidade do mundo em que vivemos.
Somos todos “filhos” do pó das estrelas. Sem elas existiriam basicamente o Hidrogênio, o Deutério (um isótopo do Hidrogênio com dois nêutrons, também conhecido vulgarmente como hidrogênio pesado) e o Hélio.
No início, era o nada, o zero absoluto. Não o nada como o imaginamos macro cosmicamente em nossa mente, mas sim o nada quântico.
Era o nada repleto de coisas, de partículas virtuais, aos pares, surgindo e desaparecendo eternamente e sem controle, e sem alguma lógica aparente, desafiando nossa vã filosofia mecanicista, e sendo nada intuitiva para nossa mente visual.
Era um nada com, talvez, inúmeras outras dimensões (multidimensional), repleto de cordas e Nbranas (membranas N dimensionais), talvez também povoado ou poluído de inúmeros outros cosmos (multversos).
Do nada fez-se a luz, surge o nosso universo tetradimensional, a cerca de 14 bilhões de anos passados. Da luz, o Big Bang, faz-se a matéria básica e elementar, e também sua antagônica e mortal antimatéria.
Partículas como hádrons, léptons, gluons, quarks, bósons, mesons, elétrons, prótons, nêutrons, neutrinos, fótons, entre inúmeras outras, alem talvez, de suas parceiras supersimétricas, surgem com o Big Bang, ou dele derivam, o que nos leva a um verdadeiro zoológico de diferentes partículas atômicas.
Matéria e antimatéria deveriam surgir em volumes semelhantes. Onde enfim foi parar a antimatéria esperada? Parte dela ainda está no interior das galáxias, mas o grande e importante volume dela simplesmente desapareceu. Provavelmente a criação original gerou um volume absurdamente maior de matéria/antimatéria do que a esperada. Um pequeno diferencial pró matéria, neste volume avassalador de matéria/antimatéria originalmente criada, foi o suficiente para que ao longo do tempo, praticamente toda antimatéria tenha sido aniquilada por contato com a matéria incipiente. Isto nos permite hoje, sermos o remanescente de um cataclismo incomensurável do início dos tempos, onde a matéria e o seu oposto, antimatéria, se aniquilaram em uma guerra mortal, gerando um volume incomensurável de energia.
No início, do ZERO, do vazio quântico, nasce o UM e o DOIS, o Hidrogênio e o Hélio, surge também o nosso espaço/tempo. A hiperinflação expande nosso cosmos de ZEROS’s quânticos, esfriando-o, e inundando-o assim de UM’s (Hidrogênio) e DOIS’s (Helio). O Nosso espaço tridimensional fica permeado de nuvens, nebulosas de Hidrogênio e Hélio, e espaços vazios, verdadeiros halos quânticos que separam as grandes massas nebulosas.
Da condensação destas super nebulosas surgem nuvens menores, que darão origem as galáxias e aos agrupamentos de galáxias (grupos locais). Uma delas é a nossa Via Láctea e seu Grupo Local.
Desta continua condensação, alimentadas continuamente pela gravidade, a mais fraca das forças elementares, surgem as poderosas estrelas, como fantásticas usinas de energia e incríveis fornos de criação de matéria comum.
Incrível força final, gerada pela mais fraca das forças, a gravidade. Fornos estes que constroem um a um, todas os elementos materiais que conhecemos. Do ouro ao urânio, do cobre ao chumbo, do carbono ao molibdênio, todos os materiais que conhecemos, a menos de raros elementos criados em laboratórios pelos homens, e de curtíssima meia vida útil.
Assim, todos os elementos de que necessitamos para existir, nascem ou são produzidos nestes fornos estrelares, alguns durante a vida útil destas estrelas e outros quando da super explosão a que algumas delas são forçadas ao final de seu combustível útil, gerando as terríveis mais necessárias supernovas.
As estrelas são um paradoxo só. Sua enorme força final deriva diretamente da mais fraca das forças elementares, e também é do seu fim catastrófico, com as temíveis supernovas, que surgem novos materiais e estes são distribuídos pelo universo como que irrigando o cosmos com “gérmens” quânticos de matéria, que nos permitiu, em última análise existir.
Todos nós somos assim, filhos de diversas gerações de estrelas que foram continuamente produzindo os elementos naturais, e que ao explodirem, ao final de sua vida útil, semearam no espaço de nosso cosmos, os materiais que nos deram a possibilidade de existir.
Matéria não se cria, ela se conserva, ou mais corretamente falando matéria/energia total são conservadas no espaço/tempo. Parafraseando Lavoisier, na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, ele falava da biologia, mas a biologia neste item ensinou a física. Novos elementos são formados da combinação de elementos de menor massa atômica, a altíssimas temperaturas, e em altíssima compressão.
Assim somos todos filhos, figuradamente falando, do pó das estrelas.
Última curiosidade, apenas para pensarmos: Como estamos falando de um número quase infinito de átomos elementares, e como a matéria não se perde, nem se cria, ela tão somente se transforma, se combina ou se dispersa rapidamente, com alguma boa probabilidade, podemos ser compostos por um átomo de carbono que constituiu o Einstein, um átomo de hidrogênio que constituiu o Hitler, um átomo de oxigênio do último mamute, um átomo de ferro de um tigre de dente de sabre, e assim por diante; mas somos únicos, e somos enfim o que nossas ligações neuronais nos fazem, parte decorrente de nossa genética, parte construídas pela realidade do mundo em que vivemos.