O sabor do perdão
Quando alguém me disse que a palavra perdão significa perder, sofrer o prejuízo, eu não imaginava que o óbvio me faria pensar tão profundamente sobre o assunto. Como eu poderia engolir tão facilmente uma ofensa, me conformar com o prejuízo, fosse qual fosse; fisico, emocional ou financeiro; passar por humilhação e ficar quieto, passar por covarde diante da minha família ou dos meus amigos e, por vezes, perder o respeito das pessoas, quem sabe até de meus subordinados? Tudo em nome do amor.
Parece fácil, tanto quanto dificil. Entretanto, parece notório que é impossível perdoar se não for por amor. Quando lemos em 1 jo 4.18 que "no amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor", nos esquecemos que o contrário também é verdadeiro: o medo lança fora o amor. Deixamos de amar porque temos medo de nos magoar, de nos machucar, de passar por novas decepções. Deixamos de amar quando deixamos de acreditar nas pessoas. Esquecemos, ou não sabemos, que o amor é comportamento, é uma atitude que resulta em sentimento, aliás, o mais nobre dos sentimentos. Isto quer dizer que não basta perdoar com palavras, mas é preciso fazê-lo com atitudes e saber que, muitas vezes, o benefício: o sentimento de alívio, a leveza de espírito, só vem com o tempo. O tempo que for necessário pra cicatrizar a ferida. Perdoar é uma atitude, é uma atitude eh um ato físico e visível, do qual o maior beneficiado é o perdoador.
Esquecemos que o coração é tão capaz de ser magoado quanto de magoar. Todos os dias corremos o risco de sermos magoados e da mesma maneira estamos sujeitos a magoar, e nos tornar passiveis de perdão. Não devemos esquecer que somente as pessoas que amamos são capazes de nos magoar, as outras apenas nos ofendem. Apenas as pessoas que amamos serão magoadas por nós. Quem ama fica magoado, quem não ama fica ofendido. Sim, existe diferença entre mágoa e ofensa, mas, o antídoto, é o mesmo. A primeira exige perdão, para a segunda, quase sempre basta uma reparação. Mas nada causa tanto dano quanto a falta de perdão, falo de não perdoar. A falta de perdão tira o sono, tira a paz, traz desarmonia no lar - as vezes a pessoa que causou a mágoa não vive no mesmo ambiente, mas nós a colocamos pra dormir na nossa cama, ela come na nossa mesa - não perdoar traz danos a saúde física e mental, além nos afastar de Deus, porque as vezes a pessoa permanece ao nosso lado, mesmo quando estamos de joelhos, em oração.
Parece fácil, tanto quanto dificil. Entretanto, parece notório que é impossível perdoar se não for por amor. Quando lemos em 1 jo 4.18 que "no amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor", nos esquecemos que o contrário também é verdadeiro: o medo lança fora o amor. Deixamos de amar porque temos medo de nos magoar, de nos machucar, de passar por novas decepções. Deixamos de amar quando deixamos de acreditar nas pessoas. Esquecemos, ou não sabemos, que o amor é comportamento, é uma atitude que resulta em sentimento, aliás, o mais nobre dos sentimentos. Isto quer dizer que não basta perdoar com palavras, mas é preciso fazê-lo com atitudes e saber que, muitas vezes, o benefício: o sentimento de alívio, a leveza de espírito, só vem com o tempo. O tempo que for necessário pra cicatrizar a ferida. Perdoar é uma atitude, é uma atitude eh um ato físico e visível, do qual o maior beneficiado é o perdoador.
Esquecemos que o coração é tão capaz de ser magoado quanto de magoar. Todos os dias corremos o risco de sermos magoados e da mesma maneira estamos sujeitos a magoar, e nos tornar passiveis de perdão. Não devemos esquecer que somente as pessoas que amamos são capazes de nos magoar, as outras apenas nos ofendem. Apenas as pessoas que amamos serão magoadas por nós. Quem ama fica magoado, quem não ama fica ofendido. Sim, existe diferença entre mágoa e ofensa, mas, o antídoto, é o mesmo. A primeira exige perdão, para a segunda, quase sempre basta uma reparação. Mas nada causa tanto dano quanto a falta de perdão, falo de não perdoar. A falta de perdão tira o sono, tira a paz, traz desarmonia no lar - as vezes a pessoa que causou a mágoa não vive no mesmo ambiente, mas nós a colocamos pra dormir na nossa cama, ela come na nossa mesa - não perdoar traz danos a saúde física e mental, além nos afastar de Deus, porque as vezes a pessoa permanece ao nosso lado, mesmo quando estamos de joelhos, em oração.
Se estamos falando de mágoa e ofensa, devemos ser capazes de lidar tanto com uma como com a outra. A mágoa demanda uma profunda tristeza e dor no coração, enquanto a ofensa pode, além do mais, suscitar a ira e provocar danos irreparáveis para a nossa vida, tirando até mesmo a nossa liberdade, por conta de reação inadequada diante uma situação. Porque devemos também amar os nossos inimigos, e até mesmo as pessoas que nós nem sabemos que existem, devemos enfim amar cada ser humano. Devemos estar prontos para amar e também para sermos ofendidos e/ou magoados todos os dias. Não digo que devemos esperar o mal, mas que devemos estar preparados para quando aquele que não tiver domínio de si mesmo, se arvorar contra nós e nos magoar ou nos ofender.
Diante de tudo isso, como ser capaz de amar e nunca ser amado, de sofrer o dano sem sofrer com o dano, de sofrer uma agressão sem odiar o agressor? Quem nunca sofreu o dano da traição? Judas e Pedro traíram a Jesus e foram tratados da mesma maneira, porém, cada um respondeu de modo diferente, para o primeiro o gosto foi amargo e ele enforcou-se, enquanto que para o segundo, à medida que vertia as lágrimas do arrependimento, o olhar de Jesus(Lucas 22.61) tornava mais doce o sabor do perdão.
Percebi então que o perdão é a nossa maior válvula de escape. Entretanto, se há necessidade de perdão é porque houve mágoa, houve ofensa, houve prejuízo, houve dano, houve pecado, com toda certeza, houve dor. Só é possível magoar a quem amamos. Apenas as pessoas que amamos podem nos magoar. Quão bom é ser perdoado, quanto mais maravilhoso ainda é perdoar. Só o perdão traz a liberdade de espírito, devolve a alegria de viver, e a capacidade de amar. Só perdão traz de volta o sorriso. Só o amor é capaz de suplantar uma ofensa, de superar uma perda, de reverter uma ação opressora de alguém você nunca viu na vida, que não divide com você a cama, ou a sua mesa ou a sua casa, alguém que não faz parte do seu cotidiano.
Percebi então que o perdão é a nossa maior válvula de escape. Entretanto, se há necessidade de perdão é porque houve mágoa, houve ofensa, houve prejuízo, houve dano, houve pecado, com toda certeza, houve dor. Só é possível magoar a quem amamos. Apenas as pessoas que amamos podem nos magoar. Quão bom é ser perdoado, quanto mais maravilhoso ainda é perdoar. Só o perdão traz a liberdade de espírito, devolve a alegria de viver, e a capacidade de amar. Só perdão traz de volta o sorriso. Só o amor é capaz de suplantar uma ofensa, de superar uma perda, de reverter uma ação opressora de alguém você nunca viu na vida, que não divide com você a cama, ou a sua mesa ou a sua casa, alguém que não faz parte do seu cotidiano.
A ofensa de um desconhecido talvez não doa tanto, mas coloca em cheque a sua capacidade de reagir de forma adequada, diante uma adversidade, pois uma ação pode ser previamente estudada, mas a reação é diretamente, eh “ao vivo”, não pode ser editada. Nada dói mais na alma do que a dor da mágoa. E a mágoa decorre normalmente de algum sentimento de contrariedade, de decepção, ou de rejeição.
Uma das coisas mais difíceis é perdoar a nós mesmos, por alguma falha que cometemos, e que tenha gerado algum dano para o outro, a partir do que passamos a nos achar incapazes de qualquer virtude ou ação reparadora. Nessas horas, nada melhor do que imitar o gesto de Jesus: olhar para o alto, levantar a cabeça e buscar a força do Pai.
Nenhum ser foi tão rejeitado quanto Jesus, quanto o nosso Deus. E ele é a prova de que só o amor é capaz de liberar o perdão, e a prova do amor incondicional daquele que deu o seu único filho para o perdão do nosso maior pecado, o da desobediência (jo. 3.16,17 - "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.").
Quando alguém me disse que a palavra perdão significa perder, eu não imaginava que o óbvio me faria pensar o quanto é difícil perdoar, seja mágoa ou ofensa, mas que é ao mesmo tempo tão simples quanto confiar em Deus. E confiar em Deus é como dar um salto no escuro e esperar pela recompensa de gozar as delícias de um coração vazio de mágoas, é que sabe lidar com as ofensas.
Quando alguém me disse que a palavra perdão significa perder, eu não imaginava que o óbvio me faria pensar tão profundamente e que eu seria capaz de perdoar. Eu não imaginava quão doce era o sabor do perdão.
Nenhum ser foi tão rejeitado quanto Jesus, quanto o nosso Deus. E ele é a prova de que só o amor é capaz de liberar o perdão, e a prova do amor incondicional daquele que deu o seu único filho para o perdão do nosso maior pecado, o da desobediência (jo. 3.16,17 - "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.").
Quando alguém me disse que a palavra perdão significa perder, eu não imaginava que o óbvio me faria pensar o quanto é difícil perdoar, seja mágoa ou ofensa, mas que é ao mesmo tempo tão simples quanto confiar em Deus. E confiar em Deus é como dar um salto no escuro e esperar pela recompensa de gozar as delícias de um coração vazio de mágoas, é que sabe lidar com as ofensas.
Quando alguém me disse que a palavra perdão significa perder, eu não imaginava que o óbvio me faria pensar tão profundamente e que eu seria capaz de perdoar. Eu não imaginava quão doce era o sabor do perdão.