GUIA PARA O FUTURO: ONDE ESTÃO AS OPORTUNIDADES PARA OS JOVENS
Era uma vez uma mocinha que sonhava que um dia seria resgatada por um príncipe em seu cavalo branco e iria morar num distante castelo. E claro: vivendo feliz para sempre. Histórias como essas perderam o sentido no mundo de hoje. O sonho da mocinha é ingressar em uma boa faculdade, fazer uma especialização e fisgar o emprego dos sonhos, de preferência através de concurso público. Casar com um príncipe não ocupa o topo da prioridade mais. Primeiro, a formação profissional, depois o amor. Ou amores.
Não muito tempo atrás, trabalhar em uma instituição pública era a última opção de sonho de todo jovem. Com o desemprego cada vez maior e a dificuldade das empresas em oferecer um bom cargo para iniciantes, os jovens passaram a investir nos concursos públicos. Não importa se a vaga cobiçada é no Tribunal de Contas, Prefeitura, Assembleia Legislativa, Banco do Brasil ou Correios. O que mais pesa na balança é a estabilidade, além do salário inicial, às vezes, superior à média das empresas privadas.
O jovem de antigamente gostava mais de arriscar, aventurar. Hoje, ser rebelde é não perder as oportunidades de se qualificar, fazer pós-graduação e passar em concurso público.
Para quem não cobiça uma boquinha na estabilidade que os cargos públicos concursados oferecem resta se aventurar pelo mercado privado. Neste quesito, para quem não tem capital para investir, há mais segurança nas empresas de tecnologia e construção civil.
Agora, o negócio da moda e talvez a principal tendência de mercado é na área de consultorias e prestação de serviços. Para analistas, as profissões relacionadas ao meio ambiente e aos recursos naturais já estão sendo valorizadas hoje e, uma boa aposta para o futuro. O lazer também já está ganhando terreno no mercado de trabalho na opinião dos consultores. Outra dica é: investir pesado na oportunidade de um estágio m uma grande empresa. Talvez esteja aí a sua chave para ingressar no futuro.
* Artigo publicado no jornal Folha do Estudante (Ano 2, Edição 15, março de 2010)