A MAÇONARIA E A IGREJA CATÓLICA.
A Igreja Católica por sua alta hierarquia, atribui à Maçonaria um papel relevante na Revolução Francesa,
embora careça de fatos históricos que comprovem tal fato. A Revolução francesa considerada um divisor de águas para o mundo, pois ela procurou fazer a Igualdade entre os homens. É acusada pela Igreja por fazê-la perder seus privilégios com a nacionalização de todas as propriedades imobiliárias.
A posição da Igreja desconhece a história desta grave conturbação social, responsável pela mudança de rumos, não só da França, mas de todos, pois até hoje a Revolução Francesa influi em nossas vidas.
A Maçonaria como Instituição não participou de modo algum do fato, mas é inegável que muitos Maçons tiveram uma participação ativa e de liderança. O maior responsável pela Revolução foi o próprio clero católico francês, que ao findar o século XVII, detinha a propriedade do território francês e explorava seus direitos de maneira altamente injusta, impondo o sistema feudal de exploração, mantendo os camponeses como semi escravos.
A época de inverno não era raro, que morressem de frio e fome, pois pagavam pesados impostos e não armazenavam alimentos para o frio rigoroso. Estes camponeses que nunca tinham pertencido à Maçonaria ou mesmo ouviram falar dela, foram os primeiros a se revoltarem invadindo as propriedades da Igreja. Eles eram sim contra a Aristocracia e o Clero.
Não se pode deixar de lado dois fatos dos mais tenebrosos da História, que são a noite de São Bartolomeu em, 1572 e a Revogação do Edito de Nantes, em 1685, que levou à execução sumária de mais de um milhão de protestantes e os remanescentes ou foram exilados ou levados à miséria total.
A história isenta, não se refere à Maçonaria como agente revolucionário, mas não há dúvidas que os Maçons franceses do século XVIII eram extremamente cultos e influíram na Revolução, já que se tem plena certeza que no período pré-revolucionário estavam em evidência o iluminismo e muitos dos que adotaram estas idéias eram Maçons e eram discutidas livremente em todas as Lojas Maçônicas.
Pode-se afirmar, que a Maçonaria influenciou pelo Iluminismo e a condenação da tese do Catolicismo francês da origem divina da investidura dos Reis, além de ter emprestado seu lema à Revolução: LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE.
É certo que a Maçonaria não participou diretamente da Revolução, mas alguns Maçons tiveram uma participação ativa e a Instituição com suas idéias liberais, teve uma efetiva participação. Na realidade nasce aqui toda divergência entre a Igreja Católica e a Maçonaria. Outras surgiriam, mas esta foi a principal.
A Maçonaria sempre despertou nas pessoas um misto de curiosidade e medo, sentimentos que levaram alguns a um preconceito, que se tornou milenar. Ao longo do tempo a Instituição tem acolhido homens de todas as linhas religiosas, apenas impondo como exigência, que acreditem na existência do Arquiteto Supremo (que representa o Deus de todas as religiões) e na imortalidade da alma.
Esta crença nós adotamos como sinal externo de uma graça interior e espiritual, e dentro desta premissa trabalha a Maçonaria para fazer com que os homens bons fiquem melhores, construindo em cada Irmão da ARTE REAL, um templo de virtudes e realizações éticas.
Vamos deixar bem explícito aqui : A MAÇONARIA NÃO É UMA RELIGIÃO E SIM UM MODO DE APERFEIÇOAR O HOMEM. O primeiro Papa a ser contra a Ordem Maçônica foi Clemente XII , com a publicação de sua Bula Papal datada de 28 de abril de 1738 conhecida como Bula Mãe. Nesta Bula os Maçons são acusados de heresia e “outros motivos por nós conhecidos”.
Historiadores definem esta Bula como política, pois as quatro Lojas fundadas em Londres em 1717, pertenciam à facção dos protestantes, a causa católica estava perdida na Inglaterra e destronado o Rei Jacobo II, foi recebido em Roma como exilado e seu filho Jacobo III, reconhecido como Rei da Inglaterra.
Quando Clemente XII assinou esta Bula, estava em adiantado estado de cegueira e senil e possivelmente a Bula foi criada por um poder que se ocultava por trás da Igreja.
Esta Bula foi seguida em toda a Europa com exceção da França, onde a Maçonaria continuou grassando devido às Obrigações da Confraternidade dos Franco-Maçons, que contém os Estatutos em uso nas Lojas francesas em que obrigatoriamente: ”Ninguém será recebido na Ordem se não tiver prometido e jurado inviolável apego á religião, ao Rei e aos costumes”.
Esta Bula foi seguida pelo Papa Leão XIII, em 1917 o Código de Direito Canônico declarou explicitamente que a ligação de um católico com a Maçonaria, seria motivo suficiente para excomunhão e tornou proibido aos católicos, a leitura de livros que defendessem a Maçonaria.
No final de 1974, Dom Ivo Lorscheider Secretário Geral da C.N.B.B. concedeu uma entrevista ao Diário de Pernambuco acerca de uma aproximação entre a Igreja Católica e a Maçonaria. Tal fato foi confirmado pelo Supremo Comendador do Rito Escocês para o Brasil (Maçonaria Filosófica), Professor Ariovaldo Vulcano.
Embora permanecendo separadas, existe um clima de respeito mútuo que permite o diálogo. O exemplo foi o aparecimento de reuniões entre Católicos e Maçons como uma Comissão das Grandes Lojas reunidas da Alemanha e a conferência Episcopal Alemã de 1974 a 1980. A declaração final do Episcopado alemão evidencia a incompatibilidade, pois a Maçonaria não mudou sua essência. No entanto, o Episcopado Alemão vê a possibilidade de colaboração pastoral na área da Justiça Social e Direitos Humanos.
Em 1983, a Igreja Católica novamente pronunciou-se. Desta vez, colocou a Maçonaria de forma explícita entre as Sociedades Secretas que a igreja condena. Ficou bem claro que, ”Uma pessoa que se une a uma associação que delineia contra a Igreja será castigada com uma penalidade justa. Alguém que promova ou participe de forma pública em tal associação será castigado com interdição”.
Esta mudança foi motivada por que existia a presença de proeminentes Maçons dentro da Igreja Católica. No entanto o Cardeal Joseph Ratzinger (posteriormente Papa Bento XVI) declarou: ”O julgamento negativo da Igreja com respeito à Associação Maçônica continua inalterado, já que os Princípios Maçônicos (segundo ele) são considerados irreconciliáveis com a Doutrina da Igreja católica e então a Associação continua proibida.
O católico que se filia a esta organização não deverá receber a “Sagrada Comunhão”. A Maçonaria nunca contestou a participação de maçons no Catolicismo. A única fala pronunciada pela G.L.U.I. (Grande Loja Unida da Inglaterra) e ratificada pela Maçonaria espalhada pelo mundo, nega as afirmações do Catolicismo dizendo apenas uma verdade: “A MAÇONARIA NÃO É RELIGIÃO , NEM PRETENDE SUBSTITUÍ-LAS “.
A Igreja Católica por sua alta hierarquia, atribui à Maçonaria um papel relevante na Revolução Francesa,
embora careça de fatos históricos que comprovem tal fato. A Revolução francesa considerada um divisor de águas para o mundo, pois ela procurou fazer a Igualdade entre os homens. É acusada pela Igreja por fazê-la perder seus privilégios com a nacionalização de todas as propriedades imobiliárias.
A posição da Igreja desconhece a história desta grave conturbação social, responsável pela mudança de rumos, não só da França, mas de todos, pois até hoje a Revolução Francesa influi em nossas vidas.
A Maçonaria como Instituição não participou de modo algum do fato, mas é inegável que muitos Maçons tiveram uma participação ativa e de liderança. O maior responsável pela Revolução foi o próprio clero católico francês, que ao findar o século XVII, detinha a propriedade do território francês e explorava seus direitos de maneira altamente injusta, impondo o sistema feudal de exploração, mantendo os camponeses como semi escravos.
A época de inverno não era raro, que morressem de frio e fome, pois pagavam pesados impostos e não armazenavam alimentos para o frio rigoroso. Estes camponeses que nunca tinham pertencido à Maçonaria ou mesmo ouviram falar dela, foram os primeiros a se revoltarem invadindo as propriedades da Igreja. Eles eram sim contra a Aristocracia e o Clero.
Não se pode deixar de lado dois fatos dos mais tenebrosos da História, que são a noite de São Bartolomeu em, 1572 e a Revogação do Edito de Nantes, em 1685, que levou à execução sumária de mais de um milhão de protestantes e os remanescentes ou foram exilados ou levados à miséria total.
A história isenta, não se refere à Maçonaria como agente revolucionário, mas não há dúvidas que os Maçons franceses do século XVIII eram extremamente cultos e influíram na Revolução, já que se tem plena certeza que no período pré-revolucionário estavam em evidência o iluminismo e muitos dos que adotaram estas idéias eram Maçons e eram discutidas livremente em todas as Lojas Maçônicas.
Pode-se afirmar, que a Maçonaria influenciou pelo Iluminismo e a condenação da tese do Catolicismo francês da origem divina da investidura dos Reis, além de ter emprestado seu lema à Revolução: LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE.
É certo que a Maçonaria não participou diretamente da Revolução, mas alguns Maçons tiveram uma participação ativa e a Instituição com suas idéias liberais, teve uma efetiva participação. Na realidade nasce aqui toda divergência entre a Igreja Católica e a Maçonaria. Outras surgiriam, mas esta foi a principal.
A Maçonaria sempre despertou nas pessoas um misto de curiosidade e medo, sentimentos que levaram alguns a um preconceito, que se tornou milenar. Ao longo do tempo a Instituição tem acolhido homens de todas as linhas religiosas, apenas impondo como exigência, que acreditem na existência do Arquiteto Supremo (que representa o Deus de todas as religiões) e na imortalidade da alma.
Esta crença nós adotamos como sinal externo de uma graça interior e espiritual, e dentro desta premissa trabalha a Maçonaria para fazer com que os homens bons fiquem melhores, construindo em cada Irmão da ARTE REAL, um templo de virtudes e realizações éticas.
Vamos deixar bem explícito aqui : A MAÇONARIA NÃO É UMA RELIGIÃO E SIM UM MODO DE APERFEIÇOAR O HOMEM. O primeiro Papa a ser contra a Ordem Maçônica foi Clemente XII , com a publicação de sua Bula Papal datada de 28 de abril de 1738 conhecida como Bula Mãe. Nesta Bula os Maçons são acusados de heresia e “outros motivos por nós conhecidos”.
Historiadores definem esta Bula como política, pois as quatro Lojas fundadas em Londres em 1717, pertenciam à facção dos protestantes, a causa católica estava perdida na Inglaterra e destronado o Rei Jacobo II, foi recebido em Roma como exilado e seu filho Jacobo III, reconhecido como Rei da Inglaterra.
Quando Clemente XII assinou esta Bula, estava em adiantado estado de cegueira e senil e possivelmente a Bula foi criada por um poder que se ocultava por trás da Igreja.
Esta Bula foi seguida em toda a Europa com exceção da França, onde a Maçonaria continuou grassando devido às Obrigações da Confraternidade dos Franco-Maçons, que contém os Estatutos em uso nas Lojas francesas em que obrigatoriamente: ”Ninguém será recebido na Ordem se não tiver prometido e jurado inviolável apego á religião, ao Rei e aos costumes”.
Esta Bula foi seguida pelo Papa Leão XIII, em 1917 o Código de Direito Canônico declarou explicitamente que a ligação de um católico com a Maçonaria, seria motivo suficiente para excomunhão e tornou proibido aos católicos, a leitura de livros que defendessem a Maçonaria.
No final de 1974, Dom Ivo Lorscheider Secretário Geral da C.N.B.B. concedeu uma entrevista ao Diário de Pernambuco acerca de uma aproximação entre a Igreja Católica e a Maçonaria. Tal fato foi confirmado pelo Supremo Comendador do Rito Escocês para o Brasil (Maçonaria Filosófica), Professor Ariovaldo Vulcano.
Embora permanecendo separadas, existe um clima de respeito mútuo que permite o diálogo. O exemplo foi o aparecimento de reuniões entre Católicos e Maçons como uma Comissão das Grandes Lojas reunidas da Alemanha e a conferência Episcopal Alemã de 1974 a 1980. A declaração final do Episcopado alemão evidencia a incompatibilidade, pois a Maçonaria não mudou sua essência. No entanto, o Episcopado Alemão vê a possibilidade de colaboração pastoral na área da Justiça Social e Direitos Humanos.
Em 1983, a Igreja Católica novamente pronunciou-se. Desta vez, colocou a Maçonaria de forma explícita entre as Sociedades Secretas que a igreja condena. Ficou bem claro que, ”Uma pessoa que se une a uma associação que delineia contra a Igreja será castigada com uma penalidade justa. Alguém que promova ou participe de forma pública em tal associação será castigado com interdição”.
Esta mudança foi motivada por que existia a presença de proeminentes Maçons dentro da Igreja Católica. No entanto o Cardeal Joseph Ratzinger (posteriormente Papa Bento XVI) declarou: ”O julgamento negativo da Igreja com respeito à Associação Maçônica continua inalterado, já que os Princípios Maçônicos (segundo ele) são considerados irreconciliáveis com a Doutrina da Igreja católica e então a Associação continua proibida.
O católico que se filia a esta organização não deverá receber a “Sagrada Comunhão”. A Maçonaria nunca contestou a participação de maçons no Catolicismo. A única fala pronunciada pela G.L.U.I. (Grande Loja Unida da Inglaterra) e ratificada pela Maçonaria espalhada pelo mundo, nega as afirmações do Catolicismo dizendo apenas uma verdade: “A MAÇONARIA NÃO É RELIGIÃO , NEM PRETENDE SUBSTITUÍ-LAS “.