“OURO NEGRO BRASILEIRO”

“OURO NEGRO BRASILEIRO”

Welinton dos Santos é economista

Ouro negro brasileiro, o petróleo, disputado pelas lideranças políticas nacionais, seja no pré-sal, sejam pelas intervenções de uma das maiores empresas globais como a Petrobrás, sempre foram alvos de interesse.

O petróleo já provocou guerras nos quatro cantos do mundo e a nós brasileiros, população pacífica em que as misturas de raças e credos estão enraizadas em nossa cultura e no estilo de vida da sociedade, precisa ficar atenta, visto que o governo brasileiro já começa a comprar armamentos pesados em busca da proteção da soberania nacional, mas, o que está por trás disto é a liberdade do povo brasileiro.

O preço da ganância, da disputa e da prepotência de gastos não fiscalizados dos royalties na administração pública, que deveriam ser utilizados para o bem da sociedade nas gestões em que estão sendo cobradas, mostra claramente a ineficiência da gestão de algumas prefeituras ou o próprio desrespeito a sua comunidade. O dinheiro quando bem empregado, provoca desenvolvimento e existem até casos de equipes municipais eficientes, mas é exceção e não a regra.

Apesar de o país não ser ainda autossuficiente em petróleo está muito próximo desta meta. A Petrobrás é uma empresa respeitada mundialmente, pela garra de sua equipe, pela potência no seguimento que representa e na aplicabilidade de seus serviços. A empresa está preocupada com a energia e auxilia inúmeros projetos de conservação ambiental, cultural e artístico brasileiro. Com certeza é um símbolo a ser respeitado.

Os recursos financeiros para a autonomia energética brasileira precisam ser captados na iniciativa privada, com investidores nacionais e estrangeiros, para a exploração do petróleo, portanto, o setor privado é muito importante na composição de investimentos necessários para a infra-estrutura de captação do pré-sal.

Os créditos para exploração, pesquisa de novas tecnologias, construção de refinarias e agregados de transporte, como oleodutos, gasodutos, navios plataformas, navios petroleiros, dentre muitos outros, demandam recursos estratosféricos, acima da capacidade financeira da maior estatal brasileira.

Embates políticos se farão presentes nos próximos dias na mídia nacional, por este tesouro que nem foi explorado ainda, mas que as lamparinas do juízo façam parte dos gestores deste processo.